(Fonte da imagem: Reprodução/Thinkstock)
Quando mencionamos a palavra “hipnose”, a maioria de nós relaciona essa prática àqueles shows de mágica, nos quais algum coitado da plateia é levado ao palco e obedece às ordens do mágico, fazendo o papel de ridículo. Na verdade, todos ficam se perguntando depois se a coisa toda não passa de pura armação.
Entretanto, a hipnose existe há vários séculos, e era utilizada durante cirurgias ou procedimentos dolorosos, quando ainda não existia a anestesia. Ela começou a ser abandonada quando o éter passou a ser utilizado como anestésico, e a comunidade médica acabou rejeitando a prática como forma de reduzir a dor.
Quando um indivíduo está hipnotizado, existe uma região do cérebro que tem sua atividade reduzida, sendo justamente aquela relacionada à percepção espacial e à que temos de nós mesmos, além de nossa memória episódica. Isso faz com que a pessoa hipnotizada se concentre de forma intensa em algo criado pela própria imaginação — ou que tenha sido sugerido —, mas não como parte do que está sendo imaginado. Os hipnotizados perdem a capacidade de lembrar o que normalmente fariam em determinadas situações, enquanto que a habilidade de pensar em uma variedade de opções imaginárias aumenta.
Isso explica a razão pela qual as pessoas em estado hipnótico acabam apresentando um comportamento completamente diferente do normal, permanecendo calmos em situações nas quais se sentiriam aterrorizados, por exemplo.
Entretanto, uma das mais incríveis possibilidades da hipnose é a de suprimir a dor. Através de sugestões, a pessoa hipnotizada pode ser levada a acreditar que a dor que está sentindo durante uma pequena cirurgia não está sendo provocada por um bisturi, mas sim por uma simples picada de formiga, por exemplo. Essa sugestão, aliada ao relaxamento extremo, podem ter efeitos surpreendentes.
Embora essa técnica possa ser aplicada no tratamento de diversas doenças, o problema parece residir na tênue linha entre o que o hipnotizador pode ou não pode sugerir que o indivíduo hipnotizado faça. Enquanto o profissional pode levar o indivíduo a não sentir mais dor e até a ajudar com que o “paciente” supere algum trauma, ele também pode levar a pessoa a fazer algo que ela não queira. Você se deixaria hipnotizar?
Quando mencionamos a palavra “hipnose”, a maioria de nós relaciona essa prática àqueles shows de mágica, nos quais algum coitado da plateia é levado ao palco e obedece às ordens do mágico, fazendo o papel de ridículo. Na verdade, todos ficam se perguntando depois se a coisa toda não passa de pura armação.
Entretanto, a hipnose existe há vários séculos, e era utilizada durante cirurgias ou procedimentos dolorosos, quando ainda não existia a anestesia. Ela começou a ser abandonada quando o éter passou a ser utilizado como anestésico, e a comunidade médica acabou rejeitando a prática como forma de reduzir a dor.
O que ela faz com o nosso cérebro?
Uma maneira de saber se alguém se encontra em estado hipnótico é observar o movimento involuntário dos olhos. Normalmente, uma pessoa nesse estado chega a se esquecer de piscar, dando a impressão de estar fora do ar. Contudo, o sujeito se encontra em um estado mental hiperativo, ativando áreas do cérebro que normalmente não apresentam tanta atividade. Menos uma.Quando um indivíduo está hipnotizado, existe uma região do cérebro que tem sua atividade reduzida, sendo justamente aquela relacionada à percepção espacial e à que temos de nós mesmos, além de nossa memória episódica. Isso faz com que a pessoa hipnotizada se concentre de forma intensa em algo criado pela própria imaginação — ou que tenha sido sugerido —, mas não como parte do que está sendo imaginado. Os hipnotizados perdem a capacidade de lembrar o que normalmente fariam em determinadas situações, enquanto que a habilidade de pensar em uma variedade de opções imaginárias aumenta.
Isso explica a razão pela qual as pessoas em estado hipnótico acabam apresentando um comportamento completamente diferente do normal, permanecendo calmos em situações nas quais se sentiriam aterrorizados, por exemplo.
Memória de elefante e nada de dor
Uma característica bem conhecida da hipnose é a de ajudar as pessoas a se lembrarem de detalhes relacionados a eventos passados, dos quais tinham se esquecido conscientemente. Mais ou menos como nos filmes de suspense, quando o personagem que foi hipnotizado passa a ter uma memória fotográfica e consegue reviver os eventos até descobrir quem é o assassino.Entretanto, uma das mais incríveis possibilidades da hipnose é a de suprimir a dor. Através de sugestões, a pessoa hipnotizada pode ser levada a acreditar que a dor que está sentindo durante uma pequena cirurgia não está sendo provocada por um bisturi, mas sim por uma simples picada de formiga, por exemplo. Essa sugestão, aliada ao relaxamento extremo, podem ter efeitos surpreendentes.
Embora essa técnica possa ser aplicada no tratamento de diversas doenças, o problema parece residir na tênue linha entre o que o hipnotizador pode ou não pode sugerir que o indivíduo hipnotizado faça. Enquanto o profissional pode levar o indivíduo a não sentir mais dor e até a ajudar com que o “paciente” supere algum trauma, ele também pode levar a pessoa a fazer algo que ela não queira. Você se deixaria hipnotizar?
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/20549-como-a-hipnose-age-sobre-o-nosso-cerebro.htm#ixzz1p1AwYVe7
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