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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Mamanguape também é assim as vezes até pior.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Flúor o veneno liberado em forma de "saúde".


Provavelmente você ficaria muito alarmado se lhe dissessem que, sem o seu conhecimento, administram regularmente medicamentos com uma substancia mais venenosa que o chumbo, que pode causar fragilidade óssea e câncer, entre uma serie de outras doenças e, que é o componente principal das drogas que alteram o cérebro. Isso é o que alguns médicos qualificados e conselheiros de saúde dizem que ocorre a milhões de pessoas no mundo inteiro. Que substância agressiva é essa? O flúor na água potável.
A maioria de nos conhece o flúor como preventivo das cáries. Por isso foi acrescentado à maioria dentifrícios, supostamente para reduzir as visitas ao dentista das crianças. Contudo, na historia do uso do flúor há um aspecto muito ameaçador.
Foi provado que o flúor pode endurecer a superfície dos dentes, porém, também trata-se de um elemento altamente tóxico relacionado com um grande número de doenças físicas e mentais. Estudos publicados recentemente demonstram que a metade do flúor (ácido hexafluorsilícico) que se acrescenta na água potável do Reino Unido pode produzir danos genéticos.
Desde a Segunda Guerra Mundial não se realizou nenhuma pesquisa sobre os efeitos potencialmente letais do flúor. Contudo vários cientistas, entre eles o Dr. Hans Moolenburg, um dos principais ativistas da campanha anti-flúor dos Países Baixos, estão convencidos de que em muitos países da Europa Ocidental se está reforçando um perigoso e sinistro esquema de medicação massificada que foi usado na Alemanha nazista.
Nos piores dias da Segunda Guerra Mundial, centenas de inocentes foram exterminados nos campos de concentração alemães. A morte por doenças, inanição e extrema brutalidade era algo cotidiano e isso era complementado com o emprego de drogas e produtos químicos. Os cientistas nazistas, desejando manter um clima de temor tinham encontrado um método simples de controlar o comportamento dos prisioneiros dos campos.
   
Jovens sobreviventes do campo de concentração de Auschwitz, esperando pela libertação. Os nazistas "ministraram" flúor na água dos campos de extermínio, que agiu como sedativo, apaziguando os prisioneiros. Apesar desse precedente, o uso da água fluorada ainda é promovido em diversos países. O flúor também é empregado como componente ativo de poderosos tranqüilizantes.
Descobriu-se que repetidas doses em quantidades muito pequenas de flúor afetam o cérebro, envenenando e narcotizando lentamente as pessoas e tornando-as submissas. Ansiosos em explorar o efeito do flúor, os comandantes dos campos alemães o acrescentaram ao abastecimento d'água.
Os efeitos da água fluorada impressionaram fortemente os serviços de inteligência. Consideraram que a água fluorada era o meio ideal para controlar as populações depois de seus países terem sido invadidos. Antecipando-se à vitória, a fábrica alemã de produtos químicos I. G. Farben, instalada em Frankfurt, foi a encarregada da produção massificada de flúor destinado aos campos de extermínio e a outros futuros usos possíveis.
No final da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos encarregaram Charles Eliot Perkins, um pesquisador especializado em química, patologia e fisiologia, de estudar a técnica de controle da mente de I. G. Farben. Em sua pesquisa na Alemanha, Perkins obteve várias conclusões assustadoras. Informou que "quando os nazistas, sob as ordens de Hitler, decidiram atacar a Polônia, ao estados maiores alemão e russo intercambiaram idéias, planos, cientistas e militares. Os russos adotaram o esquema de controle de massa através da medicação, porque adaptava-se perfeitamente aos seus planos de domínio do mundo..."
Perkins não envolveu a inteligência aliada nessa pesquisa sobre o controle mundial de mente dos russos, porem, uma investigação mais detalhada da I. G. Farben e suas relações industriais, revela algumas conexões suspeitas.
A I. G. Farben expandiu-se durante os anos vinte e estabeleceu laços através de Wall Street com a companhia de automóveis de Henry Ford, com a General Motors de J. P. Morgan e com a Standard Oil, propriedade da família Rockfeller.
Nos anos trinta, milhões de dólares foram investidos nesses acordos e a relação continuou durante a Segunda Guerra Mundial. É interessante observar que nenhuma das fábricas e edifícios da I. G. Farben foram bombardeados, sabotados ou danificados pelos aliados durante a guerra. O pesquisador Ian E. Stephens disse que os comandantes das missões de bombardeio tinham instruções, procedentes provavelmente dos altos escalões do governo dos Estados Unidos, para evitarem esses edifícios. Porém, por qual motivo?
Desde a depressão dos anos vinte, as organizações como a fundação Rockefeller e a família Ford tinham incentivado publicamente as políticas de controle de população a longo prazo. Também sabe-se que certo numero de pessoas influentes do comércio e da industria tinham investido grandes somas de dinheiro nos projetos da I. G. Farben antes e durante a guerra. Entre elas a família Mellon.
Essa família fundou a Mellon Institute em 1913 como uma organização independente para patrocinar avanços na ciência e na industria. O instituto também participou da "descoberta" do flúor como "um maravilhoso preventivo das cáries dentárias".
A família Mellon também fundou a Aluminium Company of America (ALCOOA). O flúor é um subproduto altamente tóxico da fabricação do alumínio e a ALCOOA foi processada com freqüência por envenenar gado, colheitas e correntes de água. As medidas de segurança eram caras. Por tanto, o que se podia fazer para eliminar esses custos e, talvez, até tornar os materiais residuais rentáveis?
Segundo o Pesquisador de Flúor Ian E. Stephen, a primeira ministra Thatcher triplicou o orçamento para o tratamento da água com flúor da Irlanda do Norte em meados dos anos oitenta. Stephen suspeita que isso não foi motivado por uma preocupação com a saúde dentária e sim, por uma tentativa de pacificar a região.
A ALCOOA e outras indústrias produtoras de flúor financiaram a pesquisa que parecia indicar que pequenas quantidades desse elemento não eram perigosas para os seres humanos. Inclusive a pesquisa sugeria que o flúor protegia contra as cáries dentárias. Os incentivadores concentraram-se no que eles viam como vantagens para a saúde, ignorando por completo os desconhecidos e adversos efeitos cumulativos dessa substância tão tóxica.
Os cientistas que trabalham para a American Dental Association ( ADA) sob o patrocínio da ALCOOA continuaram promovendo o flúor, apesar do uso que os fizeram dele. Ainda que dezenas de cientistas e organizações de pressão questionassem as manifestações do grupo partidário do flúor, a opinião pública aceitou rapidamente as supostas qualidades do novo protetor dental.
Diante da inquietação de muitos cientistas que questionaram os seus benefícios para a saúde, a ADA lançou uma campanha promovendo o uso do flúor. A aprovação do United Stades Public Health Service ( USPHS ) reforçou a confiança na nova "droga maravilhosa" e, em meados dos anos quarenta, várias cidades dos Estados Unidos começaram a adicionar o flúor em seus abastecimentos de água. Os propagandistas obtiveram "aprovações" de instituições que recebiam protestos aos quais não davam resposta e foi dado sinal verde para uma campanha a favor do uso do flúor em escala nacional.
Desde o final dos anos cinqüenta, o USPHS canalizou milhos de dólares dos contribuintes dos EUA para promovem o uso do flúor em outros países e muitas nações aderiram ao projeto. Porém, a maioria dos países europeus deixaram-no de lado e outros que tentaram implantá-lo, logo o abandonaram devido aos seus efeitos adversos contra a saúde e à sua ineficácia geral.
A crença comum é a de que o tratamento com flúor é efetivo por toda a vida, porém, pesquisas demonstram que a sua proteção desaparece antes da pessoa completar 20 anos. De fato, muitos especialistas afirmam que não existem provas de que o flúor seja benéfico para o dentes.
Causando grande perturbação no US National Institute of Dental Research (NIDR), as análises independentes de um relatório do próprio NIDR de 1988 sobre o dados odontológicos de 39.107 crianças dos Estados Unidos, demonstraram que praticamente não havia nenhuma diferença no número de cáries entre as crianças que viviam em regiões onde esse tratamento não era aplicado.
A pesquisa sobre os outros usos do flúor é reveladora. Os tranqüilizantes, que vão desde os sedativos suaves prescritos para a depressão, até os poderosos medicamentos que alteram a mente, transformaram-se em uma indústria multimilionária.
Mais de 60 tranqüilizantes do mercado contêm flúor, aumentando profundamente a potência dos outros componentes desses medicamentos. O acréscimo de flúor no tranqüilizante Diazepam (Valium) produz um tranqüilizante mais forte, o Rohypnol. Ambos são fabricados pela Roche Products, uma filial da I.G.Farben, juntos com outros medicamentos semelhantes. O potente tranqüilizante fluorado Stelazine é empregado profusamente em asilos e instituições para doentes mentais em todo o mundo.
À medida que revela-se mais informação sobre o acréscimo de flúor na água a ansiedade do público aumenta. Seus defensores dedicam centenas de estudos que provam a efetividade do flúor na prevenção contra as cáries dentárias, porem, a união de cientistas profissionais da US Environmental Protection Agency indicam a existência de encobrimentos deliberados dos graves riscos para as populações assim como a difamação e até a demissão dos cientista que se atrevem a falar da verdade.
Para a maioria dos dentistas, o uso do flúor é um "medicamento maravilhoso" que oferece resistência a má higiene bucal e aos problemas de dieta. Para outros, trata-se de um método desleal e cínico para modificar nosso comportamento e de um meio que permite a industria rentabilizar um perigoso produto residual. Muitos encaram o uso do flúor nos abastecimentos de água como um medicamento massificado forçado. A negação dos riscos para a saúde por parte dos organismos oficiais fazem com que alguns pensem que o uso do flúor serve como uma forma de controle social. Apontam a história do uso do flúor e seus vínculos documentados como sendo, talvez, um dos mais perversos regimes desse século.
TESTEMUNHA
Dennis Edmonson usou o medicamento "Exspansyl spansule" entre 1970 e 1976, para combater a asma provocada por sua exposição a produtos químicos clorados quando trabalhou no King's Royal Rifles, durante a segunda guerra mundial. O Exspansyl contem stelazine, um componente fluorado com grandes efeitos tranqüilizantes. Perguntaram-lhe como sua vida foi afetada com o uso desse produto:
"Terrivelmente. O flúor em minha medicação aumentou sua potência em 25 vezes e, diariamente, tomei equivalente a 100 miligramas de flúor durante seis anos. Posteriormente foi diagnosticado que eu sofria de hipondilose, osteoporose, cifose, escoliose, espondilosem astefilose, coração grande, candidiase, glaucoma, em um dos olhos e próstata calcificada. Também fiquei impotente sexualmente desde que comecei a tomar a medicação em 1970 e tive que abandonar meu trabalho como jardineiro em 1980 devido às dores na coluna e nas articulações."
Quais foram as medidas oficias que o senhor tomou para esse problema ao conhecimento do publico?
"Estive em luta com a junta de pensões da guerra desde 1977, alegando que minha situação era resultado do medicamento que me havia sido prescrito. Até agora concederam-me um acréscimo de 10% na minha pensão por minha invalidez provocada pela candidiase e pelo glaucoma. Também estou exigindo uma indenização da companhia farmacêutica. Porem, além da minha penosa situação, perdi aproximadamente 7,5cm de altura. Como poderei remediar isso?
   DESAFIANDO O PARLAMENTO
Peter Robinson
Apesar da generalizada oposição. Em 1973, estabeleceram-se na Irlanda do Norte dois programas de uso do flúor, porem, não foi guardado nenhum relatório de suas avaliações. O ministério de saúde admitiu que "não havia sido realizadas nenhuma pesquisa definitiva para avaliar os benefícios de cada um dos programas de uso do flúor aplicadas na Irlanda do Norte".
Com a ajuda da National Pure Water Association. Pediram ao deputado Peter Robinson que questionasse o Parlamento sobre o acréscimo de flúor na água da Irlanda do Norte. O deputado fez as seguintes perguntas: A câmara sabe que não há nenhuma pesquisa que prove a efetividade e a inoculidade do uso do flúor na água? A câmara sabe que existe um relatório que prova a periculosidade e a ineficácia da água fluorada? Até agora não se recebeu nenhuma resposta.
RECONHECIMENTO OFICIAL
Em novembro de 1996, Kevin Isaacs, de dez anos, obteve um indenização de 1.000 libras do fabricante de dentifrícios Colgate-Palmolive.
Foi diagnosticado fluorose dental em Kevin, um sinal evidente de uma superexposição ao flúor. Os dentes fluoríticos ficaram "furados" e manchados e podem cariar-se além de ficarem quebradiços. Durante os últimos cinco anos, mais de trezentas famílias processaram os fabricantes de produtos fluorados.
Apesar das angustiantes provas, a British Medical Association (BMA) mostra-se inflexível em relação a idéia de que a adição de flúor na água e nos produtos dentários não é nociva. A BMA também pressiona o governo para que convença mais companhias de água do Reino Unido a acrescentar o flúor em seus abastecimentos. Essa política contrasta com a polêmica entre os médicos, que continuam divididos sobre os benefícios do uso do flúor na água potável.
REALIDADES DO FLÚOR
· O flúor é mais tóxico que o chumbo, cuja quantidade na água potável não deve superar 0,5 partes por milhão (ppm). O nível do flúor na água potável costuma ser da ordem de 1,5 ppm.
· Em um relatório da Universidade da Flórida é dito: "Uma solução de 0,45 ppm de fluoreto de sódio é suficiente para fazer com que as reações sensoriais e mentais fiquem mais lentas".
· Na Sicília foi achada uma relação entre as regiões de alta concentração de flúor na água com a ocorrência graves doenças dentárias.
· No Reino Unido, aproximadamente 5,5 milhões de pessoas bebem água fluorada artificialmente.
· A US Food and Drug Admistration considera que o flúor é um medicamento não aprovado, para o qual não existem provas de inocuidade e de efetividade. Não o consideram como um nutriente essencial nas dietas.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Escrava Isaura

Acabei de ler ontem esse livro que é um dos clássicos da nossa literatura, recomendo o mesmo para todos que gostam de ler e conhecer um pouco sobre como era nosso Brasil na época da escravidão.
Abaixo segue a descrição do livro:

A Escrava Isaura é um romance de Bernardo Guimarães que teve sua primeira edição publicada em 1875, pela Casa Garnier, Rio de Janeiro. Com o romance, Bernardo Guimarães obteve fama, sendo reconhecido até pelo imperador do Brasil, Dom Pedro II.

No livro são contadas as aventuras e desventuras de uma bela escrava mestiça em busca de sua liberdade.
  • Na primeira parte, Isaura está na fazenda em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, vivendo sua vida de escrava bem prendada, mucama da noiva do filho de seus donos originais. Porém, ela é importunada a todo o momento por alguém querendo cortejá-la, inclusive o seu sinhô novo, Leôncio. Por ter essa paixão por Isaura, Leôncio não a liberta, como sua mãe havia pedido antes de morrer.
Mesmo assim, o pai de Isaura, Miguel, conversa com o pai de Leôncio e faz um trato no qual ele dará 10 contos de réis pela liberdade de sua filha. Ao chegar com a quantia na casa onde Isaura é escrava, eis que chega uma carta dizendo que o pai de Leôncio morreu, dando uma desculpa para Leôncio não libertar sua escrava.
Sem restar outra escapatória para Isaura, Miguel usa os 10 contos de réis que tinha para comprar sua alforria em uma fuga. Levando o romance ao seu segundo estágio.
  • Os intentos de Miguel são de chegar a outro país, mas enquanto procura pela melhor oportunidade de sair do Brasil eles vão para a cidade de Recife. Lá eles assumem nomes diferentes e ficam recolhidos em sua casa.
Como Isaura tem uma beleza estonteante, não passa despercebida a Álvaro, rapaz jovem e rico órfão de pai. Mesmo tentando ficar escondida, Álvaro se apaixona desde a primeira vez que a vê e a ouve cantar, rondando sua casa até que um dia ele ajuda Isaura e a seu pai, conseguindo assim uma brecha para conversar com ela e convidá-la para um baile. Embora relutante, Elvira, nome ao qual Isaura atendia em seu disfarce, aceita o convite e vai ao baile.
Com sua habilidade ao piano e sua beleza exótica, Elvira encanta a todos no baile, menos a Martinho, sujeito baixo e ganancioso que vê em Elvira a escrava Isaura descrita em um folheto anexado a um jornal, uma chance de ganhar o dinheiro da recompensa.
Martinho se comunica com Leôncio, que dá a ele direito de prender a sua fugitiva. Porém, Leôncio se arrepende e decide ir pessoalmente a Recife para trazê-la de volta. Ao chegar lá, ele encontra Álvaro e ambos têm uma pequena discussão, mas Leôncio acaba trazendo Isaura de volta.
  • Quando chegam novamente na fazenda e Leôncio prende Isaura em total isolamento, inicia-se a terceira fase da narrativa. Agora seu algoz inventa um plano maquiavélico para continuar a ter a sua escrava favorita por perto sem deixar sua mulher, Malvina, enciumada: ele coloca como condição para a liberdade de Isaura seu casamento com o jardineiro da fazenda, Belchior.
Enquanto isso, Álvaro não descansa até descobrir uma forma de ter Isaura de volta, chegando até a ir a corte a procura de informações. Nessa viagem ao Rio de Janeiro, ele descobre que Leôncio está falido, compra todas as dívidas dele e legaliza a carta de desapropriação dos bens.
No momento do casamento arranjado de Isaura e Belchior, Álvaro chega e diz que tanto Isaura quanto tudo mais que pertencia a Leôncio agora é dele. Leôncio, ao ver que perdeu todos os seus bens e Isaura para Álvaro, se mata dando um tiro na cabeça.

Contexto social

Escrito em plena campanha abolicionista (1875), o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso.
O romance foi um grande sucesso editorial e permitiu que Bernardo Guimarães se tornasse um dos mais populares romancistas de sua época. O autor pretende, nesta obra, fazer um libelo antiescravagista e libertário e, talvez, por isso, o romance exceda em idealização romântica, a fim de conquistar a imaginação popular perante as situações intoleráveis do cativeiro. O estudioso Manuel Cavalcanti Proença observa que:
Numa literatura não muito abundante em manifestação abolicionistas, é obra de muita importância, pelo modo sentimental como focalizou o problema, atingindo principalmente o público feminino, que encontrava na literatura de ficção derivativo e caminho de fuga, numa sociedade em que a mulher só saía à rua acompanhada e em dias pré-estabelecidos; o mais do tempo ficava retida em casa, sem trabalho obrigatório, bordando, cosendo, ouvindo e falando mexericos, isto é, enredos e intrigas, como se dizia no tempo e ainda se diz neste romance.
Este romance já foi considerado, com bastante exagero, uma espécie de A Cabana do Pai Tomás (1851) brasileiro. Porém, Bernardo Guimarães, ao contrário da romancista americana Harriet Beecher Stowe, detém-se muito pouco na descrição dos sofrimentos provocados pelo regime escravagista. Ele coloca, na boca de alguns personagens, como Álvaro e seus amigos, estudantes no Recife, algumas frases abolicionistas, mas parece tomar bastante cuidado em não provocar a fúria dos seus leitores conservadores. Está mais preocupado em contar as perseguições do senhor cruel à escrava virtuosa e, assim, conquistar a simpatia do leitor.
Bernardo Guimarães faz questão de ressaltar exaustivamente a beleza branca e pura de Isaura, que não denunciava a sua condição de escrava porque não portava nenhum traço africano, era educada e nada havia nela que "denunciasse a abjeção do escravo". O que parece uma escolha preconceituosa e contraditória — contar as agruras da escravidão criando uma escrava branca — talvez seja melhor compreeendido se levar em conta que a maior parte do público que consumia romances na época era composto por mulheres da sociedade, que apreciavam as histórias de amor.
Somem-se a isso o modelo de beleza feminino de então, caracterizado pela pele nívea e maçãs rosadas do rosto e, principalmente, o objetivo do autor de conquistar a solidariedade do leitor pela escrava, mostrando a que ponto extremo poderia chegar o regime escravocrata: "fisicamente, Isaura não é diferente das damas da sociedade, mas, por ser escrava, é obrigada a viver como os de sua classe, como objeto útil nas mãos de seu senhor", conforme afirma a crítica Maria Nazareth Soares Fonseca.
O autor claramente conseguiu o que queria. A sociedade brasileira do século XIX, que tanto se apiedou das desventuras de Isaura, aceitou-a porque ela era branca e educada. O autor pôde, assim, demonstrar, através do seu sofrimento, o quanto "é vã e ridícula toda a distinção que provém do nascimento e da riqueza". E é claro, a cor de Isaura serve, como afirma o crítico Antônio Cândido, "para facilitar a ação de Álvaro, compreensivelmente apaixonado e decidido a desposá-la, como fez."
Se houve influência, portanto, do romance A cabana do Pai Tomás, talvez tenha sido apenas no que o crítico Alfredo Bosi aponta como referência: a cena da fuga de Campos para Recife, "talvez sugerida pela fuga de Elisa através dos gelos flutuantes de Ohio para a liberdade no Norte e por fim no Canadá". Entretanto, o fato é que, como aponta o crítico, só depois do lançamento de A cabana do Pai Tomás "a literatura brasileira começou a ser povoada de feitores cruéis e de escravos virtuosos".
As personagens
A obra apresenta a tríade comum aos romances populares românticos: vilão, heroína e herói. E, graças à ausência de profundidade com que são construídos, as personagens do romance são planas, estáticas e superficiais.
  • Isaura, a heroína escrava, é branca, linda, pura, virginal e possui um caráter nobre e demonstra "conhecer o seu lugar": do princípio ao fim, suporta conformada a perseguição de Leôncio, as propostas de Henrique, as desconfianças de Malvina, sem jamais se revoltar. Permanece emocionalmente escrava, mesmo tendo sido educada como uma dama da sociedade. Tem escrúpulos de passar por branca livre, acha-se indigna do amor de Álvaro e termina como a própria imagem da "virtude recompensada".
  • Leôncio é o vilão leviano, devasso e insensível que, de "criança incorrigível e insubordinada" á adolescente que sangra a carteira do pai com suas aventuras, acaba por tornar-se um homem cruel e inescrupuloso, casando-se com Malvina, linda, ingênua e rica, por ser "um meio mais suave e natural de adquirir fortuna". Persegue Isaura e se recusa a cumprir a vontade de sua mãe, já falecida, que queria dar a ela a liberdade e alguma renda para viver com dignidade.
  • Tomásia é a condessa de Campos, rica e bonita, uma das maiores inimigas de Leôncio, devido as maldades que este praticou contra ela. Antes de se tornar condessa ela era uma camponesa simples, mas depois de rica, se torna uma mulher poderosa que faz de tudo para se vingar de Leôncio.
  • Álvaro é um rico herdeiro, cavalheiro nobre e de caráter impecável, que "tinha ódio a todos os privilégios e distinções sociais, e é escusado dizer que era liberal, republicano e quase socialista"; um jovem de idéias igualitárias, idealista e corajoso para lutar contra os valores da sociedade a que pertence. Sua conduta moral é assim descrita pelo autor: "Original e excêntrico como um rico lorde inglês, professava em seus costumes a pureza e severidade de um quaker. Todavia, como homem de imaginação viva e coração impressionaável, não deixava de amar os prazeres, o luxo, a elegância, e sobretudo as mulheres, mas com certo platonismo delicado, certa pureza ideal, próprios das almas elevadas e dos corações bem formados."
Apaixonado por Isaura, o grande obstáculo que Álvaro precisa vencer é o fato de Isaura ser propriedade legítima de Leôncio. Para isso, vai à corte, descobre a falência de Leôncio, adquire seus bens e desmascara o vilão. Liberta Isaura e casa-se com ela, desafiando, assim, os preconceitos da sociedade escravagista.
  • Nas demais personagens o processo de construção é o mesmo:
Miguel, pai de Isaura, foge do conceito tradicional do mau feitor. Quando feitor da fazenda de Leôncio, tratara bem aos escravos e amparara Juliana, mãe de Isaura, nas suas desditas com o pai de Leôncio. Pai extremoso, deseja libertar a filha do jugo da escravidão e não mede esforços para isso.
Martinho é o estereótipo do ganancioso: cabeça grande, cara larga, feições grosseiras e "no fundo de seus olhos pardos e pequeninos reluz constantemente um raio de velhacaria". Por querer ganhar muito dinheiro entregando Isaura ao seu senhor, acaba por não ganhar nada.
Belchior é o símbolo da estupidez submissa e também sua descrição física se presta a demonstrar sua conduta: feio, cabeludo, atarracado e corcunda. O crítico Manuel Cavalcanti Proença aponta "o parentesco entre o disforme e grotesco, Belchior é o Quasímodo de O Corcunda de Notre Dame, de Víctor Hugo, romance de extraordinária voga, ainda não de todo perdida, no Brasil."
Dr. Geraldo é um advogado conceituado, que serve como fiel da balança para Álvaro, já que procura equilibrar os arroubos do amigo, mostrando-lhe a realidade dos fatos. Quando Álvaro, revoltado com a condição de Isaura e indignado com os horrores da escravidão, dispõe-se a unir-se a ela, mesmo sabendo que escandalizaria a sociedade, Geraldo retruca lucidamente que a fortuna de Álvaro lhe dá independência para "satisfazer os seus sonhos filantrópicos e os caprichos de tua imaginação romanesca". O que não é, na verdade, característica restrita apenas à sociedade escravocrata do século XIX.
Malvina, esposa de Leôncio, jovem rica e ingênua, que fica com o tempo barbarizada com o comportamento do marido, com o tempo vai tendo ódio de seu comportamento, depois da misteriosa morte de Leôncio se casa com dr. Geraldo.
Branca Uma jovem rica, ela é irmã de Geraldo, gosta muito de Álvaro mas não se conforma em Álvaro se apaixonar por um escrava. Mas com sua chegada à Campos, ela e Leôncio se tornam cumplices, e fazem planos para separar Isaura de Álvaro.
Rosa Bonita e ousada, nascida na senzala de Leôncio, descobre que é filha de um Coronel que, por coincidência, é pai de Malvina, se engraçou com sua mãe antes dela nascer. Sabendo disso, sua esposa manda quebrar todos os dentes da escrava e matar Rosa, mas a escrava grávida foge para a Fazenda de Leôncio.
Poucos anos depois de Rosa nascer, sua mãe morre, mas Rosa cresce até se tornar uma mocinha. Logo depois que o coronel descobre que Rosa está viva e na fazenda de Leôncio, ele a compra por muito dinheiro, e então a assume como filha.
Obs: Na 3ª edição do livro os personagens Tomásia e Branca não participam, não existe nenhuma menção a eles. Em relação a Malvina, o livro não menciona que ela tenha se casado com o dr. Geraldo. A personagem Rosa não é filha de coronel algum, é apenas uma escrava.

Linguagem
O tratamento exageradamente romântico que o autor aplica neste livro faz com que ele tenha um caráter mais de lenda do que de realidade, ao contrário de O Seminarista (1872) e O Garimpeiro (1872), em que a descrição regionalista do ambiente físico e social proporciona mais verossimilhança à trama.
Nunca, em A Escrava Isaura, o excesso de imaginação se traduz em "idealização descabida", como afirma Antonio Candido, que se concretiza no plano da linguagem em descrições repetitivas e mecânicas dos personagens, com abuso de adjetivos redundantes. Observe-se a descrição de Isaura quando senta-se ao piano no salão de baile no Recife:
"A fisionomia, cuja expressão habitual era toda modéstia, ingenuidade e candura, animou-se de luz insólita; o busto admiravelmente cinzelado ergueu-se altaneiro e majestoso; os olhos extáticos alçavam-se cheios de esplendor e serenidade; os seios, que até ali apenas arfavam como as ondas de um lago em tranqüila noite de luar, começaram de ofegar, túrgidos e agitados, como oceano encapelado; seu colo distendeu-se alvo e esbelto como o do cisne, que se apresta a desprender os divinais gorgeios. Era o sopro da inspiração artística, que, roçando-lhe pela fronte, a transformava em sacerdotisa do belo, em intérprete inspirada das harmonias do céu".

Cuidado com a diabetes.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

E o mar levou.


Tratamento capilar feito na cidade de Mamanguape.


Agora você já sabe para onde ir.


Coraline



Gente acabei de ler ontem um livro que me surpreendeu muito que é o livro Coraline, já havia assistido ao filme que por sinal o tenho na minha coleção de dvds originais, mas o livro é longe bem melhor que o filme a trama é muito bem desenvolvida e faz você querer ler mais e mais para saber como será o final.
Este livro eu terminei ele em 3 dias e aconselho ele para quem gostade uma temática mais seria e sombria(que é o meu caso), mostrando que devemos ter cuidado com o desejamos este livro demonstra como sempre queremos mais do que já temos, porém nem sempre o que queremos pode ser o que realmente é bom para nós, abaixo segue uma descrição do livro:


Sinopse
A jovem Coraline acaba de se mudar para um apartamento num prédio antigo. Seus vizinhos são velhinhos excêntricos e amáveis que não conseguem dizer seu nome do jeito certo, mas encorajam sua curiosidade e seu instinto de exploração. Em uma tarde chuvosa, a menina consegue abrir uma porta que sempre estivera trancada na sala de visitas de casa e descobre um caminho para um misterioso apartamento ‘vazio’ no quarto andar do prédio.
Coraline é uma garota muito inteligente, corajosa e que adora explorar tudo o que vê para conhecer o mundo perfeitamente. Ela acaba de se mudar para o novo apartamento que era de sua avó, um apartamento muito grande por sinal que dará a ela muita coisa o que descobrir. Nesse apartamento há 14 portas, porém, a última está trancada.
Em um dos seus passeios explorativos pela casa, Coraline descobre sobre a porta, o que vai deixá-la muito curiosa para saber o que há por detrás dela. Ao perguntar sobre a porta para sua mãe, ela afirma que não há nada lá para ela, e disse que antigamente aquela porta daria para outro apartamento, que agora estava vazio e provavelmente esperando ser alugado em breve. Mesmo assim, Coraline insistiu para que a mãe lhe desse a chave da porta. Ao abri-lá, se deparou com uma parede de tijolos vermelha bloqueando a passagem para quer que fosse que tinha do outro lado, deixando Coraline bastante intrigada.
A história trás outros personagens importantes como as vizinhas de Coraline, Spink e Forcible, ex-artistas de teatro aposentadas que amavam sua antiga profissão que até hoje continuam interpretando no dia a dia. E o Sr. Bobo, um velho maluco do andar de cima que insiste em dizer que conversa com ratos. Coraline gosta de visitar suas vizinhas, tomar chá com elas a tarde já que seus pais sempre estão ocupados para dar a ela a atenção devida. Em uma dessas visitas, as senhoras leem o futuro da garota em seu chá, afirmando que ela iria correr grande perigo.
Na mesma noite, Coraline ouve barulhos estranhos pela casa e uma canção que ela não conhecia de lugar algum. No dia seguinte, ao voltar de um passeio de compras com sua mãe, Coraline fica sozinha em casa e entediada. O mistério atrás daquela porta começa a se revelar quando ela volta até a porta para abri-la e checar mais uma vez a parede de tijolos vermelhas naquela tarde, porém ela havia sumido como nunca estivesse lá antes. Um corredor escuro e muito comprido é revelado, onde Coraline logo estará explorando e conhecendo um novo mundo totalmente esquisito e familiar.
Nesse novo mundo, ela tem milhões de coisas para se divertir, coisas diferentes para explorar, um lugar totalmente diferente e mágico onde ratos, gatos e cachorros falam e se divertem como qualquer um, além de objetos terem vida. Mas, nem tudo naquele lugar é totalmente legal. Ao chegar lá, Coraline conhece seus outros pais que são bastante esquisitos. A mulher alta, pálida, com mãos de gravetos e olhos de botões negros é familiar a sua mãe, mas totalmente assustadora. O pai é como ela se lembra, porém bem mais pálido e estranho. No final do dia, Coraline recebe a proposta de ficar lá para sempre e esquecer de onde veio, mas para isso ela precisa fazer uma pequena coisinha.
Assustada, ela volta para o seu mundo e repara que está sozinha. Seus pais estão desaparecidos e permanecem desaparecidos por outros dias. Coraline volta ao outro mundo e se vê presa com sua outra família. O que resta a garota é tentar encontrar modos de escapar e é isso que ela procura, decidindo então brincar com a sua outra mãe que gosta tanto de jogos. Mas, nada de joguinhos bobos e sim um que valeria uma grande recompensa caso Coraline ganhasse.
O livro é bem envolvente, misterioso e um belo cenário de terror onde você adoraria estar e acompanhar de perto. As páginas finais são super excitantes, tão cheias de ação que você não consegue parar de ler. O final é uma graça! Gostei muito de como a história se desenvolveu. Super recomendo a todos!

Branca de Neve e o Caçador.


Acabei deler esse livro neste sabado agora e recomendo. Tal qual o filme, o livro passa o clima sombrio de um pais tomado pela magia negra de Ravenna, muito rico em detalhes e escrito de uma forma bem atraente que consegue colocar o leitor no ambiente que se passa a trama.
Outra coisa que gostei neste livro é que a trama não é contada como um conto de fadas para crianças e sim com uma temática adulta e sombria, o que na minha opnião passa uma maior "realidade" a mesma sem que perca o ar de magia. Logo abaixo deixo a descrição do livro e o Link para Download



Escrito por quatro autores diferentes, o livro “Branca de Neve E O Caçador” teve toques e retoques dos escritores Lily Blake, Evan Daugherty, John Lee Hancock e Hossein Amini, mais conhecidos por suas respectivas participações no roteiro do filme que deu origem ao livro, e que também possui o mesmo titulo.
Em um reino muito distante, a vingativa Rainha Ravenna assassinou o rei na mesma noite em que casara com ele, deixando a pequena princesa, Branca de Neve, órfã de pai e mãe. Convertendo a garota em serva e preparando-se para dominar o reino, a Rainha percebe que seus poderes estão esvaindo-se aos poucos, levando junto deles sua beleza, ela então pergunta para o Espelho Mágico que possui como pode salvar seus poderes, e em resposta o objeto encantado lhe fala que ela deve devorar um coração puro e belo, e que Branca de Neve é a única pessoa com essas características.
A fim de matá-la para obter seu coração, Ravenna tenta capturá-la, porém a garota foge para a Floresta Sombria, um local remoto e perigoso. Para reaver a menina, a Rainha recorre ao Caçador, o único homem que já se aventurou pela tal Floresta e sobreviveu. Apesar de resistir ao pedido da mulher, o Caçador se rende as suas ameaças e vai atrás da menina.
Ao encontrar Branca de Neve, logo junta-se a ela e passa a treina-la na arte da guerra, visando que a própria garota lute pelo que é seu por direito. Uma incrível adaptação do conto de fadas dos Irmãos Grimm, o livro “Branca de Neve e o Caçador”.

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domingo, 11 de novembro de 2012

Ex presidiário é assassinado a tiros na Rua do Meio.

A policia militar foi acionada por volta das 20:00h deste sábado, 10 para uma ocorrência de homicídio na rua Do Meio. No local foi constatado pela policia, que tratava -se de Antonio pereira da Silva ex presidiário.
A vitima foi executado com vários tiros disparado a curta distancia, a VTR 5329 que tinha no comando o Tenente Cesar, auxiliado pelo Sgt Estevão e os soldados Aldo, Medeiros Fernando e Gerson, que desde já vai nosso agradecimento a toda policia militar, por facilitar o trabalho da imprensa.
No local, ninguém sabia informar nada, ninguém viu nada, o local onde ele foi executado é um beco escuro o que facilitou o trabalho dos executores.





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domingo, 4 de novembro de 2012

Hoje a União dos Escoteiros do Brasil completa 88 de sua fundação.


União dos Escoteiros do Brasil

União dos Escoteiros do Brasil, UEB, fundada em 4 de novembro de 1924, é uma sociedade civil de âmbito nacional, de direito privado e sem fins lucrativos, de caráter educacional, cultural, beneficente e filantrópico, reconhecida de utilidade pública, que congrega mais de 1.127 Grupos Escoteiros no Brasil.
Em 2011 contava com 69.477 membros.
A UEB é filiada à Organização Mundial do Movimento Escoteiro.

Organização

A UEB está organizada em 3 níveis:
  • O Nacional, com autoridade em todo o Território brasileiro;
  • O Regional, denominado Região Escoteira, podendo abranger uma ou mais unidades da federação, ou parte delas, com autoridade sobre a área que lhe for fixada - normalmente compreende os Estados da Federação;
  • O Local, constituído pelos Grupos Escoteiros e Seções Escoteiras Autônomas, que são as organizações locais para a prática do Escotismo

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Agricultor morre depois de sofrer ataque de abelhas em Rio Tinto.


O agricultor Antônio João Tavares de 77 anos foi encontrado morto por populares da comunidade da passagem da cobra, em Rio Tinto, na manhã desta sexta-feira 02, por trás do cemitério principal da cidade.


Familiares da vítima informaram que seu Antônio teria saído na manhã dessa quinta-feira 01, para uma mata próximo a comunidade em que residia, para pegar alguns paus de enxada. E não teria voltado mais para sua casa.

Ao anoitecer, percebendo a ausência do mesmo, um genro e a filha da vítima saíram a procura do agricultor que pensavam está no cemitério fazendo algum trabalho em virtude do dia de finados ou possivelmente poderia está em um bar, próximo onde seu Antônio gostava de beber quando voltava da mata. Não encontrando, seu genro informou que voltou pra casa, porém estava com um pré-sentimento ruim.

Depois de comunicar a Polícia Militar de Rio Tinto, já nesta sexta-feira, populares informaram que seu Antônio teria sido visto na região de Taberaba, efetuaram busca, mas, não conseguiram localizá-lo. Por volta das 11:00hs populares localizaram seu corpo por trás do cemitério Santo Antônio, já um pouco inchado e marcado por ferrões de abelhas.


A população de passagem da cobra informou acreditar que o taque de abelhas tenha acontecido na mesma quinta-feira, dia em que saiu de casa para a mata.

A Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local para os procedimentos de praxe.

J.Luiz com Tribuna do litoral
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