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sexta-feira, 23 de outubro de 2015


                                           TOP JOVEM - PUBLICIDADE INFANTIL

           E que comece o debate... Comentem, curtam e compartilhem...

                                                                                                  - Rafael Santos

Um pouco do que sei sobre tal assunto...

        A indústria cultural é o marketing que tem por finalidade mostrar ao público consumidor o surgimento de novos produtos. O avanço tecnológico é uma das principais causas para o crescimento da indústria sólida, sorrateira inescrupulosa que é a indústria cultural.
Nos últimos anos, a indústria cultural tem ganhado grande visibilidade, e consigo, levantado diversos questionamentos entre os quais, nem sempre as respostas são encontradas e se encontradas acabam não sendo eficazes.
            Em sua divisão, um fragmento em especial está chamando a   atenção da sociedade brasileira. Trata-se da publicidade infantil. A mesma tem como objetivo principal, disseminar entre o público mirim, formas demasiadamente midiáticas que levam os pequeninos ao consumo excessivo desde cedo.
            Atualmente, empresas do segmento infantil, utilizam diversos artifícios para que a partir do marketing, transcorra na mídia a suposta qualidade do seu produto, seja, um brinquedo ou até mesmo um novo fast-food. Nesses comercias, os elementos lúdicos mais utilizados são personagens de desenhos animados e músicas infantis que, no ato da sua apresentação leve a criança a um breve devaneio, deixando-a estática diante daquele produto que ali está sendo representado.
            Em alguns países, como por exemplo, Irlanda e Coreia do Sul, não permitem nenhum tipo de propaganda direcionada ao público infantil. No Brasil não existem leis nacionais que impeçam a circulação de conteúdo propagandísticos destinados ao público mirim.
            Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O ministério das comunicações deverá cumprir o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) dentro dos parâmetros legais a que se diz respeito a toda e qualquer propaganda infantil que possa violar o mini desenvolvimento racional dos pequeninos, instituir em seu quadro de leis, passando por votação diante dos órgãos competentes, punições para todo e qualquer segmento comercial que atuem no mercado infanto-juvenil que desrespeite a integridade mental dos mesmos, por exemplo, estipular horários específicos para a circulação de propagandas. Outra medida tomada por outo órgão, seria legitimar constitucionalmente o CONANDA tornando-o um órgão federal que atuaria diretamente no combate a esse tipo de propaganda. O MEC (Ministério da Educação e Cultura) deverá criar políticas públicas e educacionais lidando diretamente na conscientização de, como não tornar-se uma criança consumidora desde a pré-escola, afinal, como já dizia o filósofo alemão Immanuel Kant – “O ser humano é aquilo que a educação faz dele.”
            Os pais, ou responsáveis pelas crianças, devem ficar atentos com o conteúdo publicitário infantil que se passa na mídia, e também, saber educar as crianças dentro dos padrões sócio familiares para que a mesma não se torne um consumidor mirim alienado.


OBS: PUBLICIDADE INFANTIL FOI O TEMA PROPOSTO NA REDAÇÃO DO ENEM 2014 SEGUIDO DE UM COMPLEMENTO, FICANDO DA SEGUINTE FORMA; “PUBLICIDADE INFANTIL EM QUESTÃO NO BRASIL.”




                                                      Marcação, 13 de outubro de 2015

terça-feira, 28 de julho de 2015

Debate sobre a discriminação racial


Debatemos a disciminação racial de forma bem discontraída e cheia de humor, este vídeo está recheado de relatos reais e encenações de como a discrminação ocorre no nosso cotidiano.
Com a participação especial de Nego Timbó.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Consciência negra, uma visão historico social do assunto


Dia da consciência negra você sabe como surgiu e por que? Veja um pouco da história e o que os negros enfrentam nos dia de hoje em nossa sociedade.


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Consumismo e a necessidade de se preencher o vazio interior



Seria o consumismo uma necessidade de preencher um vazio?

Vendo-se a atual situação de nossa sociedade em nível global, eu me pergunto a que ponto de fragilidade emotiva nos achamos. A cada década que se passa a população está cada vez mais presa a uma necessidade de obter e mostrar o que há é novo. Realmente é necessário ter o novo iPhone?
Ter aquele carro que vive nas chamadas da TV? Ou pior, é necessário secar para se encaixar no padrão de beleza atual?
Quanto mais trabalhamos, menos temos tempo para os nossos filhos, nossa esposa, família e amigos, penso que a falta de socialização vem cada vez mais nos levando a suprir nossas necessidades sociais e afetivas com os produtos que nos são ofertados, os quais nas propagandas se mostram a solução da nossa carência, com eles podemos atrair mulheres bonitas, ganhar status e adquirir hábitos sofisticados, mas não seria isso apenas uma utopia que nos é jogada através da mídia?
Quando vemos em nossas TVs os famosos usando tais produtos e demonstrando felicidade a utilizá-los, isso desperta em nós a vontade de ser igual aquele famoso e logo associamos o status dele com o produto vendido. Segundo Jurandir Freire Costa, na dimensão da moral de consumo, é necessário que o indivíduo se sinta parecido com as celebridades, seja nos gestos, nas atitudes e no próprio corpo (2004, p.166). Todavia essas celebridades também são usadas pela moda, pois quando seu poder de influência sobre a venda de determinado produto reclinar, logo sejam descartadas e novas celebridades com um novo carisma serão postas em seu lugar. Novamente segundo Jurandir Freire Costa, a celebridade é a autoridade do provisório, pois representa a referência que a coletividade social deve seguir para se basear na canalização dos seus ímpetos consumistas (2004, p.169).


Esse consumismo está ficando ainda pior porque estamos passando essa compulsividade para as próximas gerações, hoje as crianças já estão desde cedo com o mesmo espírito do consumo desenfreado dos adultos, da mesma forma que as celebridades são usadas para vender aos adultos, os heróis da TV, dos quadrinhos, personagens de novelas infantis entre outros também são usados para vender. Os pais por sua vez não conseguem controlar os filhos e simplesmente cedem a vontade das crianças, causando assim um sentimento cada vez maior de facilidade para conseguir o que se quer dos pais com uma simples birra ou coisa do tipo.

                        

Todas esses artifícios do gráfico acima mostram como a marketing através da mídia consegue seduzir as crianças para esse mundo de gastos desenfreados. Todavia a maior parcela de culpa são dos pais que não controlam seus filhos e nem conseguem impor um limite aos seus desejos, dessa forma as crianças estão tendo uma "amadurecimento" precoce levando elas a quererem ser como os adultos e consumir como os adultos, sendo que deveriam apenas está aproveitando suas infâncias.
Terminando essa pequena reflexão gostaria de parafrasear o comentário de Zygmunt Bauman, podemos dizer que, se outrora o questionamento acercadas condições da existência do ser humano consistia em saber se ele trabalhava para viver ou se vivia para trabalhar, nos tempos atuais podemos cogitar se o homem consome para viver ou se vive para consumir (1999, p. 88-89).

Joseb Roque.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Debate sobre o aborto

Nesse nosso vídeo debatemos o aborto, sua legalização, a opinião, relatamos os dados acerca dele e tudo isso com uma abordagem fácil e discontraída para diminuir a forte tensão do assunto.



quarta-feira, 1 de julho de 2015

Debate sobre racismo e preconceito

Perconceito e Racismo
Vídeo novo no canal, esse vídeo foi um dos primeiros que gravamos, nele abordamos não apenas o preconceito e racismo com a cor da pele, mas de uma forma geralem várias áreas.

terça-feira, 30 de junho de 2015

10 razões para ser contra a redução da maioridade penal.

Conheça 10 razões para ser contra a redução da maioridade penal.



Depois de três sessões interrompidas na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara definiu que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, será colocada em votação sem mais debates nesta terça-feira, dia 31. A mudança é defendida por deputados da bancada evangélica, PSDB, DEM e a maioria dos deputados do PMDB.
Tema de luta histórica de entidades governamentais e não governamentais, a redução da maioridade penal deve ter suas consequências debatidas pela sociedade civil. Apontando para essa questão, o Movimento Contra a Redução da Maioridade Penal – que reúne 150 organizações de diferentes partes do país - publicou um manifesto com “18 Razões Para a Não Redução da Maioridade Penal”.
Veja algumas delas a seguir:

1°. Porque já responsabilizamos adolescentes em ato infracional

A partir dos 12 anos, qualquer adolescente é responsabilizado pelo ato cometido contra a lei. Essa responsabilização, executada por meio de medidas socioeducativas previstas no ECA, têm o objetivo de ajudá-lo a recomeçar e a prepará-lo para uma vida adulta de acordo com o socialmente estabelecido. É parte do seu processo de aprendizagem que ele não volte a repetir o ato infracional.
Por isso, não devemos confundir impunidade com imputabilidade. A imputabilidade, segundo o Código Penal, é a capacidade da pessoa entender que o fato é ilícito e agir de acordo com esse entendimento, fundamentando em sua maturidade psíquica.

2°. Porque a lei já existe, resta ser cumprida

O ECA prevê seis medidas educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação. Recomenda que a medida seja aplicada de acordo com a capacidade de cumpri-la, as circunstâncias do fato e a gravidade da infração.
Muitos adolescentes, que são privados de sua liberdade, não ficam em instituições preparadas para sua reeducação, reproduzindo o ambiente de uma prisão comum. E mais: o adolescente pode ficar até 9 anos em medidas socioeducativas, sendo três anos interno, três em semiliberdade e três em liberdade assistida, com o Estado acompanhando e ajudando a se reinserir na sociedade.
Não adianta só endurecer as leis se o próprio Estado não as cumpre!

3°. Porque o índice de reincidência nas prisões é de 70%

Não há dados que comprovem que o rebaixamento da idade penal reduz os índices de criminalidade juvenil. Ao contrário, o ingresso antecipado no falido sistema penal brasileiro expõe as(os) adolescentes a mecanismos/comportamentos reprodutores da violência, como o aumento das chances de reincidência, uma vez que as taxas nas penitenciárias são de 70% enquanto no sistema socioeducativo estão abaixo de 20%.
A violência não será solucionada com a culpabilização e punição, mas pela ação da sociedade e governos nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que as reproduzem. Agir punindo e sem se preocupar em discutir quais os reais motivos que reproduzem e mantém a violência, só gera mais violência.

4°. Porque o sistema prisional brasileiro não suporta mais pessoas

O Brasil tem a 4° maior população carcerária do mundo e um sistema prisional superlotado com 500 mil presos. Só fica atrás em número de presos para os Estados Unidos (2,2 milhões), China (1,6 milhões) e Rússia (740 mil).
O sistema penitenciário brasileiro NÃO tem cumprido sua função social de controle, reinserção e reeducação dos agentes da violência. Ao contrário, tem demonstrado ser uma “escola do crime”.
Portanto, nenhum tipo de experiência na cadeia pode contribuir com o processo de reeducação e reintegração dos jovens na sociedade.

5°. Porque reduzir a maioridade penal não reduz a violência

Muitos estudos no campo da criminologia e das ciências sociais têm demonstrado que NÃO HÁ RELAÇÃO direta de causalidade entre a adoção de soluções punitivas e repressivas e a diminuição dos índices de violência.
No sentido contrário, no entanto, se observa que são as políticas e ações de natureza social que desempenham um papel importante na redução das taxas de criminalidade.
Dados do Unicef revelam a experiência mal sucedida dos EUA. O país, que assinou a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, aplicou em seus adolescentes, penas previstas para os adultos. Os jovens que cumpriram pena em penitenciárias voltaram a delinquir e de forma mais violenta. O resultado concreto para a sociedade foi o agravamento da violência.

6°. Porque fixar a maioridade penal em 18 anos é tendência mundial

Diferentemente do que alguns jornais, revistas ou veículos de comunicação em geral têm divulgado, a idade de responsabilidade penal no Brasil não se encontra em desequilíbrio se comparada à maioria dos países do mundo.
De uma lista de 54 países analisados, a maioria deles adota a idade de responsabilidade penal absoluta aos 18 anos de idade, como é o caso brasileiro.
Essa fixação majoritária decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos.

7°. Porque a fase de transição justifica o tratamento diferenciado

A Doutrina da Proteção Integral é o que caracteriza o tratamento jurídico dispensado pelo Direito Brasileiro às crianças e adolescentes, cujos fundamentos encontram-se no próprio texto constitucional, em documentos e tratados internacionais e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Tal doutrina exige que os direitos humanos de crianças e adolescentes sejam respeitados e garantidos de forma integral e integrada, mediando e operacionalização de políticas de natureza universal, protetiva e socioeducativa.
A definição do adolescente como a pessoa entre 12 e 18 anos incompletos implica a incidência de um sistema de justiça especializado para responder a infrações penais quando o autor trata-se de um adolescente.
A imposição de medidas socioeducativas e não das penas criminais relaciona-se justamente com a finalidade pedagógica que o sistema deve alcançar, e decorre do reconhecimento da condição peculiar de desenvolvimento na qual se encontra o adolescente.

8°. Porque as leis não podem se pautar na exceção

Até junho de 2011, o Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei (CNACL), do Conselho Nacional de Justiça, registrou ocorrências de mais de 90 mil adolescentes. Desses, cerca de 30 mil cumprem medidas socioeducativas. O número, embora seja considerável, corresponde a 0,5% da população jovem do Brasil, que conta com 21 milhões de meninos e meninas entre 12 e 18 anos.
Sabemos que os jovens infratores são a minoria, no entanto, é pensando neles que surgem as propostas de redução da idade penal. Cabe lembrar que a exceção nunca pode pautar a definição da política criminal e muito menos a adoção de leis, que devem ser universais e valer para todos.
As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com a adoção de leis penais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência.

9°. Porque reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa

A constituição brasileira assegura nos artigos 5º e 6º direitos fundamentais como educação, saúde, moradia, etc. Com muitos desses direitos negados, a probabilidade do envolvimento com o crime aumenta, sobretudo entre os jovens.
O adolescente marginalizado não surge ao acaso. Ele é fruto de um estado de injustiça social que gera e agrava a pobreza em que sobrevive grande parte da população.
A marginalidade torna-se uma prática moldada pelas condições sociais e históricas em que os homens vivem. O adolescente em conflito com a lei é considerado um ‘sintoma’ social, utilizado como uma forma de eximir a responsabilidade que a sociedade tem nessa construção.
Reduzir a maioridade é transferir o problema. Para o Estado é mais fácil prender do que educar.

10°. Porque educar é melhor e mais eficiente do que punir

A educação é fundamental para qualquer indivíduo se tornar um cidadão, mas é realidade que no Brasil muitos jovens pobres são excluídos deste processo. Puni-los com o encarceramento é tirar a chance de se tornarem cidadãos conscientes de direitos e deveres, é assumir a própria incompetência do Estado em lhes assegurar esse direito básico que é a educação.
As causas da violência e da desigualdade social não se resolverão com adoção de leis penais mais severas. O processo exige que sejam tomadas medidas capazes de romper com a banalização da violência e seu ciclo. Ações no campo da educação, por exemplo, demonstram-se positivas na diminuição da vulnerabilidade de centenas de adolescentes ao crime e à violência.
Precisamos valorizar o jovem, considerá-los como parceiros na caminhada para a construção de uma sociedade melhor. E não como os vilões que estão colocando toda uma nação em risco.

- E você,  o que diz a respeito da redução da maioridade penal? RESPONDA-NOS!