Segundo Ibn Tufayl, o filósofo pode compreender o homem religioso, mas o inverso não se realiza, o homem religioso não é capaz de entender o filósofo.
Ibn Tufail (Guadix, Espanha, ca. década 1100 — Marraquexe, Marrocos, ca. 1185) (nome completo: Abu Bakr Muhammad ibn Abd al-Malik ibn Tufail al-Qaisi; árabe: أبو بكر محمد بن عبد الملك بن محمد بن طفيل القيسي الأندلسي; formas latinizadas: Abubácer e Abentofail) foi um médico, matemático, astrônomo, filósofo e poeta muçulmano do Al-Andalus.
Nasceu em Guadix, Andaluzia, Espanha. Pouco se sabe sobre sua juventude, mas é provável que tenha estudado em Sevilha e em Córdoba, dois grandes centros de ensino, dedicando-se às ciências e as letras. Participou da vida cultural, política e religiosa na corte de Granada, onde foi médico e, depois, secretário e vizir. Realizou muitas viagens diplomáticas. Tornou-se secretário do governador de Ceuta e Tânger, Sid Abu Said. Transferiu-se, mais tarde, para Marraquexe, onde exerceu o cargo de médico do sultão Abu Yakub Yusuf. Atraiu outros sábios para a corte de Marraquexe, entre eles Averróis, do qual tornou-se protetor. Incentivou Averróis a escrever seus comentários sobre Aristóteles e deixou-lhe, posteriormente, as atribuições de médico da corte.
Foi um neoplatônico. Dos muitos escritos deste sábio, restou somente o romance filosófico Hayy ibn Yaqzan(Vivente, filho do Vigilante), traduzido e publicado em latim por Edward Pococke em 1671, em Oxford, com o título de Philosophus autodidacticus (O filósofo autodidata).
Fontes:
Wikipédia
Revista Filosofia N°18
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