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terça-feira, 30 de junho de 2015

As rãs e a alegria ativa de Espinoza

         

Certa vez, em um sítio, duas rãs caíram dentro de uma lata de leite, não totalmente cheia. Elas tentaram subir pelas laterais da lata, mas eram lisas, e as pobrezinhas escorregavam.
Tinham, então, de ficar nadando o tempo todo, senão afundavam e morriam afogadas.
Uma delas, depois de um bom tempo, desanimou, soltou o seu corpinho, foi para o fundo e morreu.
A outra continuou se debatendo. Depois de algumas horas, a surpresa: De tanto se debater, o leite virou manteiga. Assim, ela pôde descansar um pouco em cima da manteiga. Em seguida, deu um grande salto e saiu da lata.
Conto tirado do site A12.
Ao ler esse texto sobre as duas rãs peguei-me a pensar sobre Espinoza e a alegria ativa, alegria essa que é resultante de uma atitude, uma tomada de decisão frente a vida. Ou seja, usar da força interior (conatus) para se colocar no rumo do qual se deseja na vida. Podemos ver que as duas rãs se encontravam na mesma situação, porém enquanto uma optou por se entregar a outra usou a sua força interior para lutar por sua sobrevivência, terminou assim por criar um cenário propício para sua fuga. Desta mesma maneira somos nós ao nos depararmos com certos entraves em nossa vida, podemos simplesmente nos lamuriar, ou tomar as rédeas de nossas vidas e assumirmos os ricos da 'felicidade', ou seja, ter a coragem, a força interior de ir em busca dos objetivos desejados, tendo sempre em mente que, conseguindo ou não esses objetivos temos que sempre assumir nossos erros e nossos acertos, exaltando tanto erros como acertos, afinal independente de sermos patrões ou empregados seremos sempre humanos e como tais passíveis de erros.                       Encerro essa pequena reflexão pessoal com uma frase de Espinoza a cerca da alegria.
          

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