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quarta-feira, 16 de maio de 2012

A verdadeira história do dia das Mães, parte 1.


As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e mãe dos deuses.
Em Roma, as festas comemorativas deste dia eram dedicadas a Cybele, a mãe dos deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Na maioria das vezes comemoramos datas porque nos foi falado que tinhamos que comemorar, mais e a verdade sobre essas datas? Alguém sabe? Alguém Conta?
Temos que ser mais questionadores e saber o porque das coisas e não aceita-las de bom grado.
Abaixo vem uma descrição da deusa Rhea uma das deusas mães que originou a comemoração que chamamos de dia das mães hoje, logo postarei sobre as outras deusas.
Réia
Na mitologia grega antiga deusa de origem pré-helênica, associada à cultura cretense e aos ritos agrícolas, filha de Urano (céu) e de Gaia ou Géia, o casal primordial, céu e terra, sendo, por isso, uma das Titãs ou Titânides, mãe de todos deuses do Olimpo, conhecida como Mãe dos Deuses e a própria Terra.
Foi irmã e esposa de Cronos e mãe da maior parte dos deuses de primeira grandeza como Deméter, Hades, Hera, Hestia, Possêidon e Zeus, segundo a Teogonia de Hesíodo.
Cansada de ver todos seus filhos devorados por seu marido, Cronos, devido a profecia de que este seria destronado por um dos filhos, ela foi para Creta e, numa caverna do monte Dicte, deu à luz o caçula Zeus, que foi amamentado pela cabra Amaltéia.
Depois ela deu uma pedra enrolada em panos lugar de Zeus, enganado o marido, que a engoliu sem perceber a troca.
Criado por ninfas, quando Zeus cresceu, induzido pela mãe, destronou o próprio pai prendendo-o no Tártaro, obrigando-o a vomitar todos os irmãos engolidos e ganhando assim o cetro do universo.
Cronos ou Saturno, apesar de pai dos principais deuses, não teve entre os poetas o título de Pai dos Deuses, talvez devido à crueldade que exerceu sobre os filhos, enquanto que sua esposa, era chamada a Mãe dos Deuses, a Grande Mãe, e era venerada com esse nome.
Na Grécia clássica foi cultuada em alguns pontos da Grécia, principalmente em Creta, na Arcádia, na Beócia e em Atenas.
Na mitologia romana foi identificada como Cibele, a Magna Mater deorum Idae e, também, indentificada como uma deusa relacionada com a fertilidade, e nas cerimônias dos cultos e crenças religiosas, parece ter sido o mito mais honrado.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
Réia
Réia
Réia (Rhéa) e Chronos
"Receioso de ser espoliado do supremo poder por um filho seu, Chronos os ia devorando logo após o seu nascimento. Posteriormente, Rhéa deu à luz ZEUS e HERA. Esta última foi devorada pelo pai, mas Rhéa conseguiu salvar Zeus, apresentando em lugar dele uma pedra que o seu esposo devorou. Levado para a ilha de Creta, ali foi Zeus acalentado pelas ninfas e amamentado com o leite da cabra AMALTÉIA. Para distrair e evitar que seus vagidos chegassem aos ouvidos do pai, os sacerdotes de Rhéa, que era objeto de um culto misterioso, executavam em torno do infante suas danças sacras, ritmadas por golpes de lança vibrados nos escudos. O vigor do jovem deus cresceu rapidamente e graças a ele pode Zeus vencer e destronar seu pai, o velho Chronos.
Compelido por Zeus, restituiu Chronos à luz os filhos que havia devorado, e Zeus realizou então com seusirmãos Hades e Poseidon a partilha do mundo, cabendo ao último o domínio das águas e ao primeiro o mundo infernal, enquanto Zeus se reservava o ar e o céu e o governo supremo dos imortais. A alegoria do personagem mitológico de Chronos torna-se transparente, devido à significação de seu nome, que quer dizer o tempo; assim esse deus devorador de seus filhos representa o tempo que, na sua marcha incessante, destrói todas as coisas por ele produzidas. A vitória de Zeus sobre ele indica a imortalidade dos deuses.
Esse mito é de origem indo-européia, conhecido na Grécia pré-histórica e na Ásia Menor.
Rhéa, mulher de Chronos e mãe dos deuses, é muitas vezes confundida e mesmo identificada com a deusa frígia CIBELE, sendo que este último nome era o mais geralmente invocado nas crenças religiosas e nas cerimônias do culto.
Ao nome de Cibele se acha ligada a lenda de Atys, um jovem e belo pastor frígio, por quem a deusa sentia grande paixão, e a quem encarregou de dirigir o seu culto, sob a condição de prestar voto de castidade. Apaixonado pela ninfa Sangaride, violou Atys o seu juramento. Cibele, para o punir, fez perecer a ninfa. Atis, desesperado, se mutilou num acesso de frenesi e estava prestes a por termo à vida, quando Cibele, compadecida, o transformou em pinheiro.
Essa lenda, de caráter etiológico, procura explicar o fatocurioso de serem eunucos os sacerdotes da grande deusa."
Trecho extraído da obra de Mario Guedes Naylor, "Pequena Mythologia" F. Briguiet e cia. editores, Rio de Janeiro, 1933.
Nota: Alexandre A. Mattiuzzi, em seu livro MITOLOGIA AO ALCANCE DE TODOS, Nova alexandria, 2000, nos apresenta uma razão para esse tal de destronar o rei dos deuses pelo filho.
Eis um trecho:
"Como novo senhor do universo, Cronos (Chronos) iniciou um reinado exageradamente déspota e acabou atraindo para si o desgosto irado da mãe. Amaldiçoando Cronos, Géia previu-lhe o mesmo fim que havia imposto ao pai (Urano) dele: no futuro seria derrotado e destronado por um dos seus próprios filhos."
Fonte: www.lunaeamigos.com.br

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