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terça-feira, 29 de maio de 2012

Cientistas criam memória regravável em DNA.


Escherichia coli vista em microscópio eletrônico (Fonte da imagem: NAID)
É possível comparar a molécula de DNA com as memórias de somente leitura (ROM), ou seja, os dados estão presentes, mas, a princípio, não podem ser alterados. Entretanto, da mesma forma como as memórias flash e EPROM podem ser regravadas mediante algum processo específico, o DNA também é capaz de armazenar novas informações e sobrescrevê-las sempre que necessário. Pelo menos isso é o que indica a pesquisa conduzida por Drew Endy, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
De acordo com artigo publicado pela Nature, circuitos biológicos regraváveis já foram produzidos antes e podem ser usados para habilitar ou desativar características fornecidas por genes. Desta vez, Endy e sua equipe uniram elementos genéticos de um vírus que infecta bactérias no DNA da Escherichia coli, um dos microorganismos simbiontes do ser humano.

Disco rígido celular

O sistema é formado por pedaços que sinalizam para as enzimas produzidas pelo vírus que o DNA deve ser “recortado” e “colado” de voltada ao cromossomo em uma orientação diferente. Dessa forma, os pesquisadores perceberam que o processo pode ser refeito até 16 vezes e que ele é puramente digital, ou seja, dependendo da orientação do trecho de DNA colado, ele pode servir como “0” ou “1”, como no sistema binário usado pelos computadores.
Além disso, a célula não gasta energia extra para armazenar a memória, usando apenas o suficiente para realizar a manutenção do DNA. De acordo com Endy, a combinação desses elementos pode ser usada para rastrear atividades microscópicas, como a série de divisões necessárias para que uma célula-tronco se torne uma célula adulta.
“O que o grupo de Drew conseguiu fazer e que outros ainda não haviam demonstrado é a habilidade de criar muitos ciclos para essa memória, o que pode ser comparado a gravar um bit em um disco rígido, lê-lo e alterá-lo novamente, muitas e muitas vezes”, disse o biólogo Eric Klavins, da Universidade de Washington, para a revista Nature.
Fonte: Nature


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Cubo holográfico absurdamente pequeno pode aniquilar os HDs e SSDs.


 (Fonte da imagem: Keol)
A memória holográfica oferece a possibilidade de armazenar 1 terabyte de dados dentro de um cristal do tamanho de um cubo de açúcar. Mas o custo elevado sempre foi um entrave no seu desenvolvimento. Agora, uma empresa chamada AON afirma ter desenvolvido um cubo de armazenamento holográfico de 1,2 TB, com poder de transferir dados a mais de 155 MB/s.
Segundo a empresa, foi usado um material fotorefrativo na composição do produto. O custo é relativamente baixo: entre US$ 0,11 e US$ 0,83 por gigabyte. De acordo com um gráfico divulgado pela Laser Focus World, o valor é muito mais baixo que o de qualquer outro tipo de mídia de armazenamento.
Channel Register afirma que a AON ainda está aprimorando a tecnologia e poderá desenvolver cubos com capacidades ainda maiores de armazenamento, chegando a incríveis 9,6 TB, aumentando a taxa de transferência para valores quase surreais: 1,24 GB/s.

A tecnologia do futuro?

Os sistemas de armazenamento holográfico funcionam de forma similar a CDs e DVDs, porém, com a capacidade de operar (ler e gravar dados) por dentro da mídia; não apenas na sua superfície. O armazenamento é feito de forma tridimensional, sendo capaz de guardar mais informações em um espaço menor, além de oferecer um tempo mais curto de transferência de dados.
A tecnologia foi proposta em 1960 por Pieter J. Van Heerden, cientista da Polaroid. Porém, os custos e a clara falta de vantagens sobre mídias de armazenamento concorrentes evitaram que a tecnologia fosse desenvolvida.
Glenn Gladney, CEO e presidente da AON, diz que está procurando parceiros estratégicos para colaborarem com a empresa de forma que ela possa concluir o desenvolvimento de sua tecnologia. Por favor, parceiros, colaborem.


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terça-feira, 22 de maio de 2012

Vingança.


Coisa do Capeta.


Lá se foi uma amizade.


Jogar Uno


Troll: O Legado


Obedeça sua mãe.


Tem muito gênio perdido por ai.


Difernça entre sua mãe e você.


Mãe me passa a camisa.


What the Fu...?


Pokémon todos teram um, algum dia.


sábado, 19 de maio de 2012

MARCOS DOS CIGANOS E A EQUIPE JOVEM DA CIDADE NOVA, ADERE AO PROJETO POLÍTICO DO JOVEM PRE- CANDIDATO A VEREADOR DELSON CAETANO




  Na noite dessa Segunda Feira no  Circo Águia Dourada   que estava localizado no antigo Hospital de Doutor Machado  O MARCOS DOS CIGANOS  aderiu   ao projeto político do Pré- Candidato a Vereador DELSON CAETANO   ele disse que está disposto a entrar na luta para ajudar  a Fortalecer a Pré_ Candidatura de   ( Caetano )


Ele também citou,   que apoiá o projeto da volta da  Banda Garota Sensual  tendo nela seu mas novo componente cigano.
 DELSON CAETANO  agradeceu  o apoio dizendo,  (tenho o amor Ágape por Mamanguape )
   tenho a voz e o coração para poder gritar bem alto e dizer o que é preciso fazer para nossa Cidade,  
e o coração para ver meu povo rindo de felicidade de poder ver minha Mamanguape nossa Mamanguape ficar mas bela, linda e maravilhosa  ele finalizou ...
            (  E isso ai, todos juntos pelo melhor de nossa querida Mamanguape )

POLÍTICA DE MAMANGUAPE

“A minha pré-candidatura a Prefeitura de Mamanguape pelo PSD está mantida. Vou pedir apoio ao meu primo João Laércio, numa possível coligação com o PMDB”: diz Ariano Fernandes

s“A minha pré-candidatura a Prefeitura de Mamanguape pelo PSD está mantida. Vou pedir apoio ao meu primo João Laércio, numa possível coligação com o PMDB”: diz Ariano Fernandes
Exclusivo
Herdeiro político dos irmãos Fernandes de Lima, o ex-deputado estadual Ariano Fernandes (PSD) concedeu entrevista ao jornalista Chico soares, da Rádio Correio do Vale FM 106,1 e repórter do Blog A Bala Da Notícia. Ele falou sobre seu futuro político com vista as eleições municipais de 7 de outubro de 2012, em Mamanguape.
Ariano desmente os falsos boatos que estaria fora da disputa pela Prefeitura da cidade, afirmou que é pré-candidato a prefeito pra valer, está confiante que derrotará todos os seus concorrentes a Prefeitura, porque contará com o apoio do povo.
Ele revelou que vem conversando com vários presidentes de partidos políticos e lideranças que fazem oposição ao prefeito Eduardo Brito (PR) e até o final de maio, formará uma aliança forte e anunciará o nome do seu pré-candidato a vice-prefeito.
O ex-parlamentar disse que não tem pressa, irá realizar a convenção do seu partido no dia 30 de junho, em lugar ainda a ser definido. Ariano Fernandes está otimista que ganhará as eleições e terá maioria na Câmara de Vereadores do município.
Abrindo o jogo, ele disse que fará uma campanha com os pés no chão, mas usará as estratégias de acordo com os seus concorrentes. Sabe que não será fácil combater a força da máquina administrativa gerenciada pelo prefeito Eduardo Carneiro de Brito (PR), pré-candidato a reeleição, mas acredita na força do povo, que vislumbram ter um prefeito amigo e que esteja presente em todo o município.
O pedessista garante que fará uma campanha de alto nível, respeitará os outros pré-candidatos e eleitores, promete que apresentará propostas para o desenvolvimento de Mamanguape e melhoria da qualidade de vida da população.
Tirando dúvidas de muita gente e da classe política. Sobre o apoio do seu irmão, o ex-prefeito Fábio Fernandes (PSDB), Ariano confirma o apoio de toda a família, principalmente de Fábio. Ele foi mais além, só renúncia do seu projeto de sua pré-candidatura para Fabinho. Também irá conversar com os primos Toinho e João Laércio Fernandes para pedir o apoio do (PMDB) na coligação do seu partido.
Por Chico Soares

Pai faz campanha no face para filho se chamar Son Goku.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Mario também é professor.


Parabéns aos garis por seu dia.


16 DE MAIO

No Brasil, os garis são os profissionais da limpeza que recolhem o lixo das residências, indústrias e edifícios comerciais e residenciais, além de varrer ruas, praças e parques.
Também capinam a grama, lavam e desinfetam vias públicas.
Dia do Gari Gari
Em Portugal, eram conhecidos como almeida, em homenagem a um cidadão com Almeida no nome que foi diretor geral da limpeza urbana da capital portuguesa.
O nome gari também é uma homenagem a uma pessoa que se destacou na história da limpeza da cidade do Rio de Janeiro - o francês Aleixo Gary.

EM HOMENAGEM A GARY

O empresário Aleixo Gary assinou contrato em 11 de outubro de 1876 com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro.
O serviço incluía remoção de lixo das casas e praias e posterior transporte para a Ilha de Sapucaia, onde hoje fica o bairro Caju.
Ele permaneceu no cargo até o vencimento do contrato, em1891.
Em seu lugar, entrou o primo Luciano Gary.
A empresa foi extinta um ano depois, sendo criada a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade, cujos serviços deixavam a desejar.
Em 1906, a superintendência tinha 1.084 animais, número insuficiente para carregar as 560 toneladas de lixo da cidade.
Assim, da tração animal passou-se à tração mecânica, e depois ao uso do caminhão.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Dia do Gari

16 DE MAIO

DIA DO PROFISSIONAL DA LIMPEZA

Viver em uma cidade de ruas limpas e conservadas é desejo de todos. Mais que isso, é direito de cada cidadão. No dia do Gari - 16 de maio - a Turma do Plenarinho aproveita para mandar um abração de agradecimento para esse profissional que cuida desse nosso direito.
Dia do Gari
Afinal, é ele que cuida das cidades e também da nossa saúde. Por que da nossa saúde? Porque todos sabem que em ambiente limpo, dificilmente os bichinhos transmissores de doenças sobrevivem. Eles gostam mesmo é de sujeira!

A PROFISSÃO

Sabia que a profissão de gari surgiu no tempo do Império, na cidade do Rio de Janeiro? Tudo começou quando um empresário chamado Aleixo Gary assinou contrato com o governo para organizar o serviço de limpeza das ruas e praias da cidade.
De lá pra cá, os coletores de lixo trabalham todos os dias com seriedade e dedicação, apesar da profissão ser árdua e da jornada de trabalho ser sacrificante. Faça chuva, faça sol, lá estão os profissionais da limpeza recolhendo o lixo das residências, indústrias e edifícios comerciais e residenciais, varrendo ruas, praças e parques. Também capinam a grama, lavam e desinfetam vias públicas. Ufa!!

COLETA SELETIVA

Coleta seletiva
Mas sabia que a gente pode facilitar a vida do gari e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente? Como? Simplesmente separando o nosso lixo de cada dia. Isso se chama coleta seletiva. Veja o que disseram os garis que trabalham na Câmara sobre esse assunto. Eles foram entrevistados pela Xereta, nossa repórter de plantão.
O coletor Carlos Alberto de Brito, 39 anos, casado, sem filhos, trabalha há 9 na profissão. Ele é um dos responsáveis pelo recolhimento do lixo de um dos edifícios da Câmara, o Anexo IV, onde ficam os gabinetes dos deputados. "Nós trabalhamos em equipe para não sobrecarregar ninguém". Ele contou ainda à nossa repórter que é muito bem tratado por todos os funcionários do local, que têm cuidado na hora de separar e embalar o lixo. "Desde que começou a coleta seletiva na Câmara, melhorou muito o nosso trabalho", contou Carlos.
A coleta seletiva é importante porque se aprende a separar e embalar o lixo. Um coletor pode se cortar enquanto está pegando o lixo, por isso é preciso ter cuidado com a forma de embalar vidros e outros materiais cortantes, lembra Pedro dos Santos Pereira, outro coletor da Casa, de 38 anos, casado e pais de dois filhos. Ele também trabalha na Câmara há 9 nove anos. O pedido dele é que as pessoas se conscientizem da importância da separação correta do lixo. “É preciso separar o lixo em casa também. A preservação do meio ambiente começa na coleta feita de maneira adequada".
Lata de Lixo
Assim como os colegas, Rejeane Dias, 27 anos, trabalha das 7 às 11 horas e das 13 às 16 horas, no Eixo Monumental bem em frente ao Congresso Nacional. Ela limpa as calçadas da Esplanada dos Ministérios. Sem filhos, conta que se tornou gari para ajudar o marido com as despesas. Trabalhar com sol e chuva não é problema, mas enfrentar o desrespeito das pessoas admite ser muito complicado. “Quando estamos limpando tem gente que está perto da lixeira e joga o lixo na rua, dizem que somos pagos para limpar, e que se não sujarem a gente perde o emprego. Uma vez atiraram uma ponta de cigarro em uma colega”, lembra.
E a Turma do Plenarinho lembra que ser cidadão é respeitar o outro.
É, galera, com respeito e com o lixo separadinho é possível fazer muita coisa. Uma delas é reutilizar materias descartados (jogados fora). Isso se chama reciclagem.

RECICLAGEM

Reciclagem
Desde 2004, a Câmara transfere seus papéis e plásticos usados para a Associação de Materiais Recicláveis de Brasília (Brascicla). A venda do material para reciclagem é transformada em renda para cerca de 300 catadores de lixo do Distrito Federal.
A reutilização do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de lixo, como também para poupar a natureza. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.

PASSO A PASSO

1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou de uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.
2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.
3. Veja exemplo de materiais recicláveis:

PAPEL

Jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.

VIDROS

Garrafas, copos, recipientes.

METAL

Latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.

PLÁSTICO

Garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.
4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.

OUTROS PRODUTOS

Garrafa pet Garrafa pet transformada em miniestufa
Sabia que os objetos reciclados não são transformados nos mesmos produtos? Por exemplo, garrafas recicláveis não são transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como enfeites, solados de sapato e até vaso de plantas (foto).

CUIDADOS

A reciclagem aumenta o tempo de vida útil de um material, porém é preciso ter cuidado ao usar material reciclado. Ao se reciclar o papel, por exemplo, pode ser contaminado porque suas fibras diminuem, tornando-o impróprio para embalagem de alimentos ou medicamentos.
Por tudo isso, além de guardar de forma limpa e organizada os produtos recicláveis e usá-los da maneira correta, o mais importante é evitar o consumo exagerado e desnecessário de produtos que provocam a destruição de recursos naturais, e cujo descarte poluem o meio ambiente. O melhor mesmo é “economizar” a natureza.
Fonte: www.plenarinho.gov.br

Camuflagem Nivel: Todos


Davi wins. Perfect.


A verdadeira história do dia das Mães, parte 2.

Veja outras deusas mães que originaram o dia das mães.
Será que estamos mesmo comemorando o que nos dizem???

O Culto à Deusa Mãe

Mais antiga representação encontrada da Deusa Mãe, Çatal Höyük, cerca de 5750 aC
A Deusa-Mãe se apresenta historicamente sob inúmeras denominações. Suas origens remontam a tempos imemoriais, no período neolítico.
Começamos a nossa viagem no passado antigo em Çatal Höyük onde a primeira representação da Grande Mãe foi encontrada em uma gruta, datando cerca de 5750 aC.
Muitos escritores assumem que o culto à Deusa-Mãe era praticamente universal, com base em achados comuns de estatuetas femininas de terracota da idade neolítica. Embora não se possa assumir que todas as estatuetas encontradas sejam efetivamente representações da Deusa, é também evidente que o conceito de uma Grande Deusa Mãe se associou com leões e touros, da Anatália antiga à Suméria, da Índia ao Egito, incluindo a civilização Minóica por volta de 3000 aC.
Inanna-Ishtar
Inanna é uma das mais antigas manifestações da Deusa-Mãe, venerada entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vênus. Foi especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.
Ishtar
É cognata das deusas semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de Canaã (Asterote e Anat), tanto em termos de mitologia como de significado.
Ishtar
Os sacerdotes de Inanna, como é uma constante com todos os sacerdotes ligados ao culto da Deusa-Mãe, eram homens que assumiam a identidade feminina de forma radical, esmagando os próprios testículos com duas pedras. Inanna teve também sacerdotes transgêneros que mantinham seus genitais masculinos, mas ainda assim usavam roupas femininas. Era crença comum de que a transformação de um homem em mulher para o serviço de Inanna não era escolha da pessoa, mas do destino, que se apresentava na forma de sonhos de Inanna, quando o candidato a sacerdote ainda era muito jovem. Os Assinnu eram vistos como os representantes mortais de Inanna. Considerados mágicos, seus amuletos e talismans eram tidos muito poderosos, capazes de proteger o usuário de todo dano. Acreditava-se até mesmo que, o simples fato de tocar a cabeça de um Assinnu concederia ao guerreiro poder e proteção para derrotar todos os seus inimigos. Como artistas rituais, os Assinnu tocavam lira, címbalos e flautas e compunham hinos e lamentações, todos em Emesal, a língua reservada às mulheres, tida como um presente direto de Inanna, ao contrário da língua comum de homens, Eme-ku.
Athirat-Asherah-Astarte-Anat
Em Canaan encontramos a Deusa-Mãe sendo venerada como Athirat, também chamada Asherah, Astarte ou Anat e, da mesma forma que com Inanna, seus sacerdotes transexuais, os Qedshtu.
As funções do Qedshtu foram praticamente as mesmas dos Assinnu e o coito com os Qedshtu foi considerado como fazer sexo com a própria Athirat. Ao que parece, eles também praticavam um ritual sexual sagrado de natureza tântrica, acompanhado por tambores e outros instrumentos, como também usaram a flagelação para alcançar estados extáticos.
A adoração de Athirat data de 8000 aC e se prolonga até 1.000 aC. Nessa época, Athirat já é venerada juntamente com seu cônjuge, o jovem Baal, que ficou mais largamente conhecido nos textos bíblicos. A invasão de Canaan pelos seguidores sangüinários, patriarcais e fanáticos de Javé, povo depois conhecido como israelitas, realizou-se aproximadamente 1000 aC. Os adoradores de Javé insistiam que ele era um deus ciumento e que não teria nenhum rival.
Astarte
Incapazes de subjugar completamente os cananeus, eles viveram nas proximidades durante algum tempo. Não é não é se de admirar que as mulheres israelitas foram atraídas pelo culto a Athirat, agora muitas vezes chamada Asherah, cujos seguidores acreditaram na igualdade dos sexos. Como não é não é de se admirar que os homens israelitas sexualmente reprimidos também viriam a aderir aos seus ritos. Durante algum tempo os cultos a Javé e Asherah misturaram-se tanto que ambos chegaram a ser considerados como co-deidades.
Os sacerdotes Levitas de Javé perderam o juízo, ao descobrirem que até suas esposas muitas vezes adoraram Asherah abertamente. Isto para não dizer que alguns de seus “filhos” tornaram-se sacerdotes Qedshtu. Evidências a respeito disso podem ser localizadas, por exemplo, na história de José e o seu “casaco de muitas cores”. Acredita-se que Rachel, mãe de José, foi sacerdotisa de Asherah e o casaco veio dela (os caftãs coloridos com fios dourados e de prata foram marcas dos sacerdotes Qedshtu). Não é de assustar, portanto, que os irmãos de José, devotos de Javé, reagiriam mal a seu irmão que, ao que tudo indica, teria se tornado um sacerdote transgênero de Asherah.
Quase todas leis Levíticas são provenientes deste período e têm como endereço certo a repressão e a interdição aos israelitas do culto à deusa Asherah. Foi inteiramente proscrito o uso de roupas do sexo oposto, assim como “o uso de tecido feito de fibras variadas” (típico dos sacerdotes de Asherah), e interditada a presença, no templo de Javé, de “eunucos” que “tinham esmagado os seus testículos entre pedras”. As leis levíticas deram também permissão aos israelitas de matar suas próprias esposas e crianças se eles não seguissem os ensinamentos dos sacerdotes Levitas.
Uma consideração da maior importância, nessa disputa ferrenha entre Javé e Asherah, é que os seguidores de Javé constituíam um patriarcado, com a descendência estabelecida através do pai (patrilinear), enquanto os cananeus tinham a sua descendência definida matrilinearmente, ou seja, a partir da mãe. O conceito da criança “bastarda” ou ilegítima é um produto dessa visão patriarcal da descendência porque, numa sociedade matrilinear todas as crianças são igualmente respeitadas em sua descendência. A posição de mulheres dentro dessas duas culturas é um ponto de permanente atrito. Enquanto os cananeus praticam uma igualdade entre os sexos, os israelitas não reconhecem nenhum direito às suas mulheres.
A guerra aberta entre os israelitas e os seguidores do Athirat começou de fato logo depois do reinado de Salomão, quando Canaan foi dividido entre Israel e Judah. Até então, muitos soberanos hebraicos não só tinham sido tolerantes com a adoração de Athirat, como até mesmo foram, eles próprios, adoradores da deusa.
Artimpasa
Por volta de 8000 aC os povos da região onde hoje se situa a Rússia e a Ucrânia também adoravam a Deusa Mãe. Os primeiros registros dão o seu nome como Artimpasa ou Argimpasa e como a maior parte de outros aspectos de Deusa de Mãe, ela teve seus sacerdotes transexuais. O que se sabe deles está perdido nas névoas do tempo. Sabemos alguma coisa apenas pelos nomes que os Gregos deram a eles, nomes insultantes, a menor parte do qual foi Enarees, significando não-habilitado. Muitos autores sugerem que eles eram os descendentes espirituais diretos dos xamãs paleolíticos da Sibéria e a fonte dos “espíritos gêmeos” dos povos nórdicos e dos berdaches dos indios norte-americanos..
Escrevendo sobre eles, os Gregos, que foram um tanto transfóbicos e misóginos, diziam que eles se tornaram eunucos como punição e fizeram piadas sobre como eles acabaram castrados por passarem demasiado tempo na sela de um cavalo. Através de Heródoto, aprendemos que eles atuaram como adivinhos e videntes.

Cybele
Cybele
Cybele, originalmente uma deusa Frígia e Hitita, foi uma deificação da Mãe Terra, venerada em toda a Anatólia desde os tempos Neolíticos. Como Gaia (“a Terra”) ou Ema , sua equivalente Minóica, Cybele personifica a Terra fértil, e se apresenta como uma deusa de cavernas e montanhas, muros e fortalezas, natureza e animais selvagens (especialmente leões, touros e abelhas).
O seu título grego antigo, Potnia Theron, também associado com a Grande Mãe da civilização Minóica, alude às suas raízes Neolíticas como “a Senhora dos Animais”. Ela é também uma divindade de renascimento e morte, alusiva à ressurreição do seu filho e cônjuge, Attis.
O culto de Cybele na Grécia associou-se estreitamente com, e ao que parece pareceu-se, o culto posterior de Dionysus, quem se diz que Cybele tenha iniciado e tenha curado da loucura de Hera. Eles também identificaram Cybele com a Mãe dos Deuses Rhea.
Na Ema-Cybele Frigia foi venerada como Agdistis, com um templo na grande cidade comercial de Pessinos, mencionado pelo geógrafo Strabo.
A adoração de Cybele estendeu-se da Anatolia e Síria à costa do Mar Egeu, a Creta e outras ilhas Egéias, e à terra firme a Grécia.
Cybele e seu filho Atis
A fé Cybelina foi a primeira das religiões de mistério. As religiões de mistério ensinam com histórias, jogos de iniciação e tradições orais. Várias histórias sobre Attis, o filho/filha e cônjuge de Cybele, apareceram em volta do mesmo tempo que as origens das histórias mitológicas gregas.
O seu culto moveu de Phrygia à Grécia do 6o ao 4o século BCE. Em 203 BCE, Roma adotou o seu culto também.
Da mesma forma que os demais sacerdotes das diversas manifestações da Deusa-Mãe, os sacerdotes de Cybele – chamados de Gallae – também eram predominantemente machos que se auto-castravam em ritual, adotando roupas de mulher e assumindo a identidade “feminina” para toda a vida. Dentro do culto a Cybele, a castração ritual estava associada com a religião de mistério acerca do seu filho e consorte, Attis, que foi castrado, morreu das suas feridas, e foi por ela ressucitado.
Para devotos romanos da Mãe de Cybele Magna que não estavam preparados para ir tão longe, os testículos de um touro, um dos animais sagrados da Grande Mãe, foram um substituto aceitável, como demonstram muitas inscrições da época. Uma inscrição de 160 CE registra que certo Carpus transportou testículos de um touro de Roma ao relicário de Cybele em Lyon, na França.
Cybele em Roma
Gallus, designação dos sacerdotes (castrados) de Cybele
A história da presença de Cybele em Roma começa por volta do sexto século aC, na alvorada da história romana. Segundo a história, uma velha mulher, carregando nove rolos de pergaminho com as profecias da Sibila, veio ao encontro de Tarquinius Sétimo (e último), o lendário Rei de Roma. Ela lhe pediu trezentas partes de ouro, mas Tarquinius achou que ela fosse uma fraude e se recusou. Ela então queimou três dos rolos que trazia e novamente ofereceu os restantes ao Rei, pelas mesmas trezentas partes de ouro. Mais uma vez Tarquinius recusou-se. Novamente ela queimou mais três rolos de papel. Quando ela ofereceu os três rolos restantes pelas mesmas trezentas partes de ouro, Targuinius suspeitou que ele estava diante da própria Sibila de Cumae e aceitou. Essas foram as profecias Sibilinas originais de Roma. Elas foram alojados nos templos Capitolinos e consideradas os livros mais sagrados de Roma, cusso acesso era limitado a um sacerdócio especialmente treinado que só os consultava em tempos de ameaça a Roma.
Tal ameaça a Roma veio durante as segundas Guerras Púnicas. Os rolos das profecias Sibilinas foram consultados e foi descoberto que um inimigo estrangeiro seria derrotado se a Magna Mater fosse trazida a Roma. Segundo a profecia, Roma não só resistiria ao ataque inimigo, mas prosperaria. A Sibila de Delfos confirmou que a salvação de Roma seria obtida com a chegada de Cybele a Roma.
Uma versão arcaica de Cybele, foi ceremoniosa e reverentemente trazida de Pessinos, na Frígia, chegando a Roma em 12 de abril de 203 aC, onde foi recebida com festas e consagrada como a Magna Mater ou “Grande Mãe”, tendo sido instalada no Templo da Vitória, no Palatino. Essa data foi observada posteriormente como um festival, o Megalesian, até meados do quarto século dC, com jogos, festivais e festas.
Naquele Verão, Scipio derrotou Hannibal e com isso a devoção de Roma a Cybele foi consolidada. O Maetreum no Palatino foi dedicado a ela em 194 aC.
Debaixo do imperador Augusto, Cybele gozou de grande proeminência graças à sua inclusão na ideologia Augusta. Augusto restaurou o templo de Cybele, que foi localizado ao lado do seu próprio palácio na Colina Palatina.
A devoção romana a Cybele consolidou-se fortemente. A fé Cybelina permaneceu a única religião “oficioma até a introdução do Mithraismo. Assim, não foi por mera coincidência que uma basílica cristã foi construída por cima do lugar do templo dedicado a Cybele, sendo rebatizado como a Basílica di Santa Maria Maggiore.
Cybele, a Magna Mater
Até ao fim do quarto século e o começo do quinto houve uma tentativa por atacado de apagar totalmente todas as estátuas, escritas, templos e memória de Cybele, Mãe de Magna da cara da terra. Mesmo hoje os eruditos referem-se “ao culto” da Deusa de Mãe que inintencionalmente continua uma tradição da negativa de uma fé que se tinha estendido e foi a religião principal do mundo ocidental conhecido!
Em 284 dC o Império Romano dividiu-se em Império romano do Ocidente e Império Romano do Oriente. Até ao fim do terceiro século dC os Romanos estiveram “nas cordas” o tempo todo. O quarto século veria a subida do catolicismo romano, com a substituição de uma Deusa de Mãe por um deus pai, num claro retrocesso para a humanidade. Agonizava assim o culto a Cybele, que tinha sido a religião oficial de Roma por quase 600 anos e também uma parte muito importante da paisagem religiosa do mundo daquela época.
Era o começo da supressão assassina do Divino Feminino e a destruição por atacado todo o conhecimento antigo na ardência da Biblioteca da Alexandria, incendiada por turbas cristãs fanáticas.