Aristides Lobo
Aristides da Silveira Lobo (Cruz do Espírito Santo, 12 de fevereiro de 1838 — Barbacena, 23 de julho de 1896) foi um jurista,
político e jornalistarepublicano e abolicionista brasileiro, ao tempo do Império.
político e jornalistarepublicano e abolicionista brasileiro, ao tempo do Império.
Nascido no engenho Tabocas neto do tenente-coronel Francisco José da Silveira, condenado à morte por
participar da Revolução Pernambucana de 1817, era filho de Manuel Lobo de Miranda Henriques e
Ana Noberta da Silveira. Nascera na Paraíba, embora tenha passado parte de sua infância em Alagoas.
participar da Revolução Pernambucana de 1817, era filho de Manuel Lobo de Miranda Henriques e
Ana Noberta da Silveira. Nascera na Paraíba, embora tenha passado parte de sua infância em Alagoas.
A 3 de dezembro de 1870 funda, ao lado de Salvador de Mendonça, Lafayette Coutinho,
Pedro Soares de Meireles e Flávio Farnense o jornal A República, que passa a defender a mudança do regime,
com o fim da monarquia. Neste sentido, é publicado o Manifesto de 1870, pelo Clube Republicano e
tem início a maciça propaganda dessas ideias por todo o país, ocupando Aristides Lobo papel de destaque
dentre os que mais ardorosamente combatiam pela causa. O jornal é empastelado, três anos depois, mas o
curso dos fatos veio culminar com a Proclamação, em 1889.
Pedro Soares de Meireles e Flávio Farnense o jornal A República, que passa a defender a mudança do regime,
com o fim da monarquia. Neste sentido, é publicado o Manifesto de 1870, pelo Clube Republicano e
tem início a maciça propaganda dessas ideias por todo o país, ocupando Aristides Lobo papel de destaque
dentre os que mais ardorosamente combatiam pela causa. O jornal é empastelado, três anos depois, mas o
curso dos fatos veio culminar com a Proclamação, em 1889.
Sobre este fato, escreveu a famosa frase: O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso,
sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada
(cf. artigo escrito no dia 15, e publicado no "Diário Popular" de 18 de novembro de 1889).
Achava que os cariocas confundiram a proclamação com uma parada militar.
sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada
(cf. artigo escrito no dia 15, e publicado no "Diário Popular" de 18 de novembro de 1889).
Achava que os cariocas confundiram a proclamação com uma parada militar.
Formado o governo provisório, Aristides é nomeado ministro do Interior, ocupando o cargo por apenas
dois meses, de 15 de novembro de 1889 a 10 de fevereiro de 1890, renunciando por divergir
profundamente do Marechal Deodoro da Fonseca. Elege-se, então, deputado federal,
participando da constituinte, no mandato de 1891 a 1893 e, em seguida, para o Senado, de1892 a 1896.
dois meses, de 15 de novembro de 1889 a 10 de fevereiro de 1890, renunciando por divergir
profundamente do Marechal Deodoro da Fonseca. Elege-se, então, deputado federal,
participando da constituinte, no mandato de 1891 a 1893 e, em seguida, para o Senado, de1892 a 1896.
Colaborou em diversos jornais, do Rio de Janeiro, Recife e São Paulo.
Aristides Lobo é considerado um dos "pais" da República brasileira; praticamente há ruas em
todas as grandes cidades em sua homenagem, além de diversos prédios públicos.
Nos primórdios da Primeira República chegou a figurar num selo de 10 réis.
A Academia Paraibana de Letras lhe dedicou o patronato de sua Cadeira número 6.
todas as grandes cidades em sua homenagem, além de diversos prédios públicos.
Nos primórdios da Primeira República chegou a figurar num selo de 10 réis.
A Academia Paraibana de Letras lhe dedicou o patronato de sua Cadeira número 6.
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