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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dossiê Rio Bandeira



O Rio Bandeira situado no município de Mamanguape sofre com o descaso das autoridades locais e da falta de interesse do seu povo, no começo deste mês fiz um mapeamento de nascentes no bairro do planalto até a foz do mesmo no rio Mamanguape.

O que pude perceber é que a agressão sofrida pelo rio Bandeira é alarmante, desde o bairro do Planalto até a sua saída das áreas mas habitadas o rio é usado como depósito de lixo, desde esgotos e lixos dos mas variados tipos até mesmo águas provenientes da lavagem de automoveis. A pergunta que fica no ar é "Será que ninguém ver o que esta acontecendo ou apenas não se importam?" em mais de 200 fotos tiradas nessa jornada que me propus ao lado de um amigo podemos constatar que apesar de toda agressão sofrida pelo rio ele ainda sobrevive, em varias partes podemos encontrar vida no rio desde a nascente, até mesmo nas áreas de grande poluição. Também pude descobrir que o rio teve seu curso desviado e represado ja perto do fim de seu curso na cerâmica levando ao desague no rio Mamanguape na região de Pindobal.

Para ver o resto desse post dê uma olha no meu album do Facebook la estão as fotos tiradas durante essa jornada e com comentarios que iram enrriquecer esse post muito mas. Agradeço a todos que verem esse post e puderem ajudar a combater a agreção ao rio Bandeira.


Continuação da Materia sobre Ocupação do solo mamanguapense.

A área de pesquisa está localizada na Depressão Sub-Litorânea do Estado da Paraíba, na Mesorregião do Litoral Norte, na Unidade Geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. Esta unidade acompanha o litoral de todo o nordeste, apresentando altitude média de 50 a 100 metros. Compreeende platôs de origem sedimentar, que apresentam grau de entalhamento variável, ora com vales estreiotos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com apças várzeas. De modo geral, os solos são profundos e de baixa fertilidade natural. Mamanguape está a 50 quilômetros da Capital João Pessoa (em linha reta 42 km). A área urbana está a 6° 35' 05" ao sul da Linha do Equador e a 35° 23' 50" oeste do Meridiano de Greenwich. Alem desta localização pelas coordenadas geográficas, pode-se citar a localização relativa, representadas pelos seguintes limites: á Norte limita-se com Nova Cruz - RN, à Leste com Jacaraú - PB; Sudeste com Lagoa de Dentro - PB; a Sul com Belém - PB e Serra da Raiz - PB; Oeste com Campo de Santana - PB e Nordeste com Logradouro - PB.
O município foi criado em 1839, sua data de Fundação é 25 de outubro de 1855. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,581, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano-PNUD.
Clima
O clima de Mamanguape está relacionando com a localização geográfica, ou seja, quanto mais próximo do litoral do estado, é mais úmido, quanto mais se distancia dele mais árido ele fica. Isto se deve pelo fato do planalto da Borborema interceptar as massas de ar úmidas que vem do oceano Atlântico. O clima é do tipo Tropical Chuvoso com verão seco. O período chuvoso começa no outono tendo inicio em fevereiro e término em outubro. A precipitação média é de 1,634,2 mm.
Nesse caso, como a área de pesquisa está situada no Agreste, entre a Zona da Mata e a Escarpa Oriental do Planalto, caracteriza-se por apresentar chuvas de outono e inverno e um período de estiagem de seis a sete meses. De acordo com Melo & Rodrigues (2003) e os dados da EMATER, o regime pluviométrico está na dependência da Massa Equatorial Atlântica, o índice é de 800 mm ao ano (característica de clima semi-úmido). A época chuvosa inicia-se no mês de Fevereiro ou Março, prolongando-se até Julho ou Agosto e se estende até Fevereiro. A temperatura media anual gira em torno dos 27° C. Amplitude térmica anual é muito pequena decorrente da baixa latitude, oscilando entre 5° a 6°C.
Vegetação
Segundo Costa (1990), Mamanguape foi coberta por uma vegetação densa com madeiras nobres, em grande quantidade e da melhor qualidade. Encontrava-se desde o excelente pau- brasil, aroeira, sucupira, baraúna cedro, etc.
Localização

O processo histórico de ocupação do espaço e conseqüente necessidade de uso do solo resultaram na vegetação da caatinga com espécies xerófilas e algumas da mata úmida. Atualmente a formação vegetal resume-se em uma cobertura de capoeira, constituída por
gramíneas rasteiras, por uma porção arbustiva e espinhenta e outra formada por plantas maiores.
Entre as espécies, as mais marcantes são o mandacaru, xiquexique, macambira, barriguda, mulungu, imburana, juazeiro (espécie arbórea testemunho da vegetação primitiva da região) e catingueira.
Solos
Os solos dessa unidade Geoambiental são representados pelos Latossolos e Podzólicos Plínticos e Podzás nas pequenas depressões nos tabuleiros; pelos Podzólicos Concrecionários em áreas dissecadas e encostas e Gleissolos e Solos Aluviais nas áreas de várzeas.
Hidrografia
O sistema hidrográfico da área apresenta característica predominante de cursos regulares.
Dois principais rios da Paraíba entrecortam o município, o Curimataú e o Camaratuba, (Costa, 1990).
Os principais tributários são: os rios Mamanguape, da Volta da Pitanga, Tiriri, do Barro Branco, do Forno e Seco, além de riachos: Boa Vista, Valentim, da Palmeira, do Calumbi, Cajazeiras, Água Fria, Água Vermelha, do Cambado, Caiana, laranjeiras, junco, Mendonça, pitombeira, Santa Cruz, Sertãozinho, da Pedra, e Cascata. Os principais corpos de acumulação são o açude Catolé, lagoa Salgada e Carapucema.
Todos os cursos d^água têm regime de fluxo perene e padrão de drenagem é do tipo dentríticos.
Outros pequenos cursos fluviais são destaques como o riacho Pedro, o Meio o Dantas, o Massaranduba, o Luis, o Imburana, ambos afluentes do Curimataú, e o Picada, o Pitombas, o Pirari e o Canafístula deságuam no Camaratuba.
Práticas agrícolas na área O município de Mamanguape sempre teve forte vocação para agricultura. Já foi um dos maiores produtores de abacaxi e cana-de- açúcar da Paraíba nos idos dos anos 60 no
período do "MILAGRE BRASILEIRO". Muitos outros produtores se destacaram no decorrer da historia. Hoje a produção já não é tão expressiva, devido ao êxodo rural. Processo que vem se repetindo anualmente. Entres os principais motivos está o empobrecimento gradativo do solo causado por praticas inadequadas dos próprios camponeses.
É comum ver encostas cobertas por plantações. Áreas planas reservadas exclusivamente á pecuária. Intensas manadas ocupando uma gleba pequena. Fileiras de plantas no sentido morro abaixo obedecendo à maior declividade do terreno. A freqüente remoção de ervas daninha. Máquinas operando sem nenhum cuidado com a perda de solo. Eliminação da vegetação usando o fogo. É natural também utilizar a lenha e o carvão como fonte de energia nas pequenas indústrias e nas residências.
Modalidades de degração do solo no municipio
Desmatamento - A utilização da lenha como fonte de energia ainda é marcante no município, seja diretamente na queima dos fornos das casas de farinhas, padarias e nas residências seja após a fabricação do carvão. No período de estiagem o desmatamento aumenta, pois é nesse período que se inicia a derrubada da vegetação para o plantio.
A vegetação exerce um papel fundamental na regulação das nascentes e no controle da erosão. Quando ela é eliminada o solo fica exposto ao sol. A intensa insolação aumenta a temperatura superficial do solo, matando grande parte dos microrganismos úteis, alem de provocar a dissecação do mesmo sem a proteção vegetal, as gotas das chuvas atingem diretamente o solo desagregando-o e compactando-o. Nesse caso, a perda por erosão, tanto por ravinamento e voçoroca, é intensificada.
Queimadas - Como avia de regra, toda área depois da retirada da vegetação é queimada. A ação do fogo além de empobrece a cobertura vegetal da área, queima a camada superficial composta de organismos mortos que deveria gerar futuro húmus, e também mata grande parte da microfauna e microflora presente.
A prática da limpeza do terreno em espaço desfavorável deixa o solo vulnerável aos agentes intempéricos (erosão eólica e ao escoamento das águas). Práticas essa utlizadas pelas Usinas de Álcool e Açúcar instaladas no município e nos arredores do mesmo, como por exemplo: Usina Miriri, Monte Alegre, Japungú, Agicam, etc.
Preparo do solo para o plantio - As práticas antigas de preparar a terra ainda são bastante utilizadas. Não é exagerado afirmar que as formas como são preparadas as terras tem objetivos de escoar a água e não de conservá-lo. Isto é claramente comprovado, quando se observa as encostas plantadas morro abaixo seguindo a linha de maior declividade e/ou lerões "cavados" acompanhando o declive do terreno. Desse modo, o movimento lateral da água, favorece a lavagem do solo, a formação de sulcos e ravinas.
Estes processos são facilitados com as técnicas utilizadas para a preparação do solo. Primeiro, passe-se o arado em todas as direções, valorizando sempre o sentido morro abaixo. Nas laterais por onde passa esse instrumento mecânico formam-se sulcos estreitos, rasos e longos, onde as águas escoam carregando o solo solto, chegando a formar, em alguns casos, voçorocas de vários metros. Depois, com instrumentos de tração animal, prepara-se a área para semear, utilizando o método tradicional.
Excesso de Pastoreio - Geralmente depois da colheita dá-se, primeiramente, o descanso da terra com a brotação de animais. Quando os animais são muitos numerosos, provocam um acentuado desnudamento do solo, retirando mais do que a brotação. É um problema observado também nas áreas reservadas para pastagem. Isto é grave porque a vegetação só vai ser constituída período das chuvas, ficando expostos aos intensos raios solares.
Processo erosivo
A perda de matérias do solo, ocasionada, principalmente, pela água e pelo vento, pode começar logo depois dos primeiros centímetros da sua formação. A ação conjunta desses fenômenos constitui o que é chamado de erosão.
Bertoni e Lombardi Neto (1999) conceituam erosão como o processo de desprendimento e arraste acelerado das partículas do solo causado pela água e pelo vento. De acordo com a intensidade de atuação dos agentes erosivos, a erosão pode ser geológica (natural) ou acelerada (condicionada pelas ações antrópicas na natureza) (Dorst, 1974).
A erosão é influenciada por vários fatores, tais como: as características das chuvas, a velocidade de infiltração, a declividade e o comprimento do declive do terreno, a resistência que exerce o solo à ação erosiva e a cobertura vegetal.
Diante do exposto aqui, as conclusões preliminares são que os solos do município de Mamanguape encontram-se bastante erodidos, decorrente do seu manejo inadequado. Nesse sentido, há um esforço crescente para aumentar as produções, que vem decaindo nas ultimas décadas. Isso se reflete num solo cada vez mais empobrecido e numa vegetação rasteira de capoeira que já não dá sustentabilidade ao mesmo. Segundo Oliveira et al. (1990 apud Silva et al.,1999) Os sistemas de preparo que reduzem o número de operações com implementos de discos provocam menor pulverização do solo superficialmente, reduzem a formação de camadas compactadas e aumentam a capacidade de infiltração e a quantidade de água armazenada no solo. Com o enfraquecimento de cobertura vegetal, a camada de húmus torna-se menos espessa e, muitas vezes, são transportadas com facilidade pela água. Este é um problema que não estão ao alcance dos olhos pequenos agricultores e constitui um dos principais motivos das fracas produções. Para atingir tal mudança, há pelo menos três condições necessárias e inseparáveis: (a) reabilitação do solo na cultura popular com base na educação convencional e popular; (b) legislação a partir da consideração de que o solo é um recurso natural essencial para a vida, de renovação muito lenta, cuja necessidade de preservação é inquestionável; (c) inclusão do solo ao patrimônio natural e cultural da humanidade, cuja preservação exige a solidariedade humana (Muggler et al., 2006).

Materia sobre Ocupação do solo mamanguapense.

Esta matéria foi tirada da :

REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA

Volume 10 - Número 2 - 2° Semestre 2010

O homem provocou enorme mudança na paisagem natural. Desbravou territórios cobertos por vegetação nativa para ocupar principalmente com o plantio de culturas agrícolas sem com isso assegurar a produtividade e equilíbrio dessas áreas. Sendo o solo o recurso natural que constitui a base para a produção de alimentos, é extremamente fundamental a conscientização do uso da terra e manejo adequado do solo. O objetivo deste trabalho é caracterizar o espaço geográfico do município de Mamanguape, tendo como propósito compreender os danos mais evidentes causados na área em questão pelos pequenos agricultores, e estudar as formas de uso do solo e as causas da sua degradação, como também apresentar algumas sugestões mais eficientes e econômicas de manejo adequado do solo que venham amenizar os efeitos da degradação. O estudo pauta-se em análise bibliográfica, visita in loco, e em informação fornecida pelo IBGE, - Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Mamanguape e no trabalho de campo através de discursos. Buscou-se analisar o processo histórico de formação do espaço, considerando as transformações resultantes do uso do solo. O local da pesquisa localiza-se na Depressão Sub-litorânea situada na Microrregião de Mamanguape, a 50 km de João Pessoa-PB. Hoje a produção agrícola já não é tão expressiva, devido principalmente pelo empobrecimento gradativo do solo causado por praticas inadequadas dos próprios camponeses, como encostas cobertas por plantações, áreas planas reservadas exclusivamente á pecuária, fileiras de plantas no sentido morro abaixo, remoção de ervas daninhas e máquinas operando sem nenhum cuidado com a perda de solo. Vários sistemas de manejos têm sido estudados no mundo visando à manutenção da fertilidade do solo, ao controle de erosão e à redução do custo das operações para melhorar a produtividade, estabilizando a agricultura e amenizando as agressões ao meio ambiente. Esses sistemas podem ser adotados pelos lavradores de Mamanguape.

As evidências pré-históricas existentes no município de Mamanguape são provas de que a área foi ocupada por povos muito antigos. Isso nos força concluir que os solos da região começaram, a ser utilizados para o cultivo há séculos. Levados pela produção cultural das comunidades, de seu imaginário e de sua percepção, os lavradores desenvolveram técnicas inadequadas de uso da terra, que provocaram o depauperamento do solo ao longo da história. Para Muggler et al. (2006) as pessoas têm uma atitude de pouca consciência e sensibilidade em relação ao solo, o que contribui para a sua degradação, seja pelo seu mau uso, seja pela sua ocupação desordenada.

Até que ponto o conhecimento empírico construído no meio de uma comunidade tradicional, como a de agricultores de Mamanguape, conserva o solo e assegura a produção em quantidade suficiente para atender a demanda? Por que sé insistente em cultivar terras que já não apresentam mais aptidão agrícola? É possível não degradar o solo sem valorizar as curvas de nível ou sem respeitar o tempo de descanso da terra?
Como fazer boas colheitas se não se conhecem a sensibilidade dos recursos naturais no equilíbrio da natureza? Como recuperar as esperança de alguns agricultores, que já não acreditam mais numa reversão?
Como transformar a visão predatória em ecológica, onde a falha de informação ainda prevalecer?
Pretende-se com este trabalho identificar os impactos da degradação do solo e apontar técnicas conservacionistas simples e econômicas. Dessa forma, procura-se contribuir no restabelecimento do equilíbrio homem- agricultura-meio ambiente em detrimento dos manejos impróprios utilizados pelas comunidades tradicionais do município.
O solo constitui a fina camada superfície da crosta terrestre, formando a zona de contato entre a atmosfera e a litosfera. É o principal recurso da natureza para a produção agrícola, sendo o elemento mais importante para as comunidades biológicas. Portanto, como é um componente extremamente fundamental à sobrevivência dos seres vivos, principalmente do homem, a terra não recebe, geralmente, o tratamento merecido. O solo constitui o substrato para qualquer atividade agrossilvipastoril e, dependendo do manejo ao qual é submetido, é passível de degradação ou melhoramento em sua capacidade produtiva (Silva et al.,1999). As grandes empresas dispõem de recursos técnicos para amenizar o alto grau de destruição do mesmo, embola nem sempre os usem de forma adequada, mas isso não acontece com os pequenos agricultores, sobretudo do Nordeste brasileiro, como também, com os lavradores do município de Mamanguape.
A população ribeirinha Mamanguapense é constituída predominantemente por pessoas carentes. Este problema aumenta quando se trata do uso da terra e manejo adequado solo. Portanto, tendo em vista que a degradação do solo causando pelos pequenos produtores rurais é mais uma parcela no processo de destruição do meio ambiente, e que o depauperamento pedológico proporciona a expulsão do camponês, pretende-se com este trabalho apontar as modalidades do mau uso do solo e mostrar soluções que venham amenizar os efeitos da degradação, sobretudo para que as gerações futuras possam utilizar a terra obedecendo a ás leis da natureza, garantido a fertilidade do solo.

O Nascimento e Desmembramento de Mamanguape.

Bem feliz ano novo a todos que visitarem este blog!
Começo este ano e este blog com uma história bem resumida de Mamanguape, nessa breve história poderemos ver o que nossa cidade perdeu nas mãos da grande oligarquia dos Fernandes de Lima.


A foz do rio Mamanguape e suas adjacências já eram frequentadas por navegantes franceses, antes dos portugueses iniciarem a colonização da Paraíba, em 1575. No fim do século XVI e começo do século XVII, Mamanguape principiou a ser colonizado, destacando-se o pernambucano Duarte Gomes da Silveira, como o mais esforçado dos seus povoadores. Iniciaram os portugueses o aldeamento dos Potiguares e o levantamento de engenhos na região, quando se positivou a invasão dos holandeses, dando-se o abandono da aldeia que seria sede da região.
Com a restauração, os jesuitas resconstruiram a antiga aldeia de índios que foi acrescida de colonos portugueses, o que suscitou sérios atritos entre selvagens e civilizados até que as autoridades locais julgaram prudentes separá-los. Os índios foram transferidos para uma aldeia, situada um oiteiro, que recebeu o nome de Monte-mór.
Na antiga aldeia, origem da cidade de Mamanguape, ficarem residindo as autoridades e os portugueses, esta prosperou, a outra, porém, abandonada, alheia ao estímulo do trabalho produtivo, em poucos anos recebia a alcunha de Vila da Preguiça, para salientar a indolência dos seus moradores.
Mamanguape continuou a progredir, e, no século XIX, já influenciava seus habitantes na política da Capitania. Mas o certo é que a sede da Vila continuou muito tempo em Monte-mór, só perdendo esta categoria, favor da povoação de Mamanguape, em 1839.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Mamanguape, pela lei provincial n°1, de 23­01-1839. Sede na povoação de Mamanguape.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Mamanguape pela lei provincial n° 1, de 25-10-1855.
Pela lei municipal n° 11, de 21-12-1908, são criados os distritos de Bairro Baixo, Bairro Alto, São João, São José do Rio Seco, Jacaraú, Mataraca, Baía da Traição, Preguiça e Barra de Mamanguape e anexados ao município de Mamanguape.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 10 distritos: Mamanguape, Bairro Alto, Bairro Baixo, São João, São José do Rio Seco, Jacaraú, Mataraca, Baía da Traição, Preguiça e Barra de Mamanguape.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 6 distritos: Mamanguape, Baía da Traição, Jacaraú, Mataraca, Rio Tinto e Tavares.
Pelo decreto-lei estadual n° 1164, de 15-11-1938, o distrito de Tavares foi extinto, sendo seu território anexado ao distrito de Rio Tinto.
Pelo decreto-lei estadual n° 520, de 31-12-1943, é criado o distrito de Itapororoca, criado com terras do distrito sede do município de Mamanguape.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 6 distritos: Mamanguape, Baía da Traição, Itapororoca, Jacaraú, Mataraca e Rio Tinto.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual n° 1622, de 06-12-1956, desmembra do município de Mamanguape o distrito de Rio Tinto. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual n° 2066, de 28-04-1959, é criado o distrito de Capim e anexado ao município de Mamanguape.
Pela lei estadual n° 1942, de 10-01-1959, é criado o distrito de Cuité de Mamanguape e anexado ao município de Mamanguape.
Pela lei estadual n° 1943, de 10-01-1959, é criado o distrito de Curral de Cima e anexado ao município de Mamanguape.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 8 distritos: Mamanguape, Baía da Traição, Capim, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima, Itapororoca, Jacaraú e Mataraca.
Pela lei estadual n° 2604, de 01-12-1961, desmembra do município de Mamanguape o distrito de Jacaraú. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual n° 2701, de 28-12-1961, desmembra do município de Mamanguape o distrito de Itapororoca. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual n° 2748, de 02-01-1962, desmembra do município de Mamanguape o distrito de Baía da Traição. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual n° 3047, de 17-06-1963, desmembra do município de Mamanguape o distrito de Mataraca. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Mamanguape, Capim, Cuité de Mamanguape e Curral de Cima.
Pela lei estadual n° 3319, de 31-05-1965, é criado o distrito de Pitanga da Estrada e anexado ao município de Mamanguape.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 5 distritos: Mamanguape, Capim, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima e Pitanga da Estrada.
Pela constituição estadual ato das disposições constitucionais transitórias artigo n° 55, de 06-10­1989, é criado o distrito de Olho d'Água do Capim ex-povoado de Capim e anexado ao município de Mamanguape.
Pela lei estadual n° 3944, de 30-11-1977, é criado o distrito de Olho D'Água do Serrão e anexado ao município de Mamanguape.
Em divisão territorial datada de 17-I-1991, o município é constituído de 6 distritos: Mamanguape, Olho D'Água do Capim, Cuité de Mamanguape, Curral de Cima, Pitanga da Estrada e Olho D'Água do Serrão.
Pela lei estadual n° 5917, de 29-04-1994, desmembra do município de Mamanguape os distritos de Capim e Olho D'Água do Sertão, para formar o novo município de Capim.
Pela lei estadual n° 5920, de 29-04-1994, desmembra do município de Mamanguape o distrito de Cuité de Mamanguape. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual n° 5930, de 29-04-1994, alterado pela lei estadual n° 6426, de 27-12-1996, desmembra de Mamanguape o distrito de Curral de Cima. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 2 distritos: Mamanguape e Pitanga da Estrada.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.